Miley Cyrus, 27, que já foi taxada tanto como "princesa da Disney" quanto como "rebelde e vulgar", explicou através de uma conversa em vídeo com a amiga Hailey Bieber o motivo de ter parado de frequentar a igreja.
"Eu fui criada indo à igreja, como uma crente, e foi uma parte importante da minha vida", começa Cyrus. A cantora diz que, como adulta, acabou desviando deste caminho pois teve dificuldade de ter um relacionamento com Deus.
"Cresci em uma igreja no Tennessee, nos anos 1990, uma época em que não aceitavam essas coisas. Eu tinha alguns amigos gays na escola. Essa é a razão pela qual eu saí da minha igreja, porque eles não estavam sendo aceitos. Eles estavam sendo enviados para terapias de conversão", afirma. "Eu também tive dificuldade em encontrar minha sexualidade."
A conversa com Hailey é parte de uma série de lives chamadas "Bright Minded: Live With Miley", na qual Cyrus convida famosos para conversar em meio à crise social promovida pelo avanço do novo coronavírus, que tem feito com que muitas pessoas permaneçam em casa.
A live acontece de segunda à sexta no Instagram da cantora, e tem convidados especiais todos os dias. Em uma das conversar, cuja a convidada era a ex-colega da Disney Demi Lovato, ela falou sobre como manter a saúde mental em tempos de quarentena.
As cantoras também abordaram outros assuntos, e o que mais chamou atenção foi a revelação de Cyrus sobre as críticas ao seu corpo: ela contou que após sua perfomance polêmica no MTV Video Music Awards em 2013, ao lado do cantor Robin Thicke, teve vergonha de usar biquínis.
"Eu basicamente passei dois anos sem usar biquínis. Tudo isso porque depois do VMA's em que eu estava com o figurino de latex nude, todo mundo passou a me comparar com um peru. Colocavam peru na minha roupa. Eu estava magra e pálida e eles ficavam me comparando ao peru."
"Eu fiquei tão mal que não usei biquíni por dois anos e ninguém pensou que isso poderia fazer eu me sentir desse jeito", completou a atriz que ficou conhecida por atuar na série Hannah Montana, do Disney Channel.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta