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Mulher de Paulinho, do Roupa Nova, entra com ação contra filhos do músico

Mulher de Paulinho, do Roupa Nova, entra com ação contra filhos do músico

De acordo com o TJRJ, Elaine move ação contra os filhos do músico para solicitar o reconhecimento de união estável com Paulinho e, por consequência, fazer parte da herança

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 18:16- Atualizado há 4 anos

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Paulo Cesar dos Santos, mais conhecido como Paulinho, é o atual vocalista do grupo Roupa Nova
Paulo Cesar dos Santos, mais conhecido como Paulinho, morreu em dezembro. (Instagram/@roupanova)

Mulher de Paulinho, vocalista do Roupa Nova que morreu em dezembro de 2020, a psicóloga e advogada Elaine Soares Bastos, 52, entrou na Justiça contra os filhos do cantor por causa da herança dele.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Elaine move ação contra Twigg de Souza Santos e Pedro Paulo Castor dos Santos, filhos do músico, para solicitar o reconhecimento de união estável com Paulinho e, por consequência, fazer parte da herança. Ela afirma não ter sido incluída no inventário.

O filho do Paulinho, Pedro Paulo, entrou com processo na 7ª Vara de Sucessões e Órfãos do TJRJ, no dia 16 de dezembro de 2020, para dar entrada no inventário dos bens do artista. No processo ele habilitou também a irmã, Twigg Souza Santos.

No dia 11 de janeiro de 2021, Elaine ajuizou petição, no mesmo processo, solicitando sua habilitação no inventário. Procurada, a psicóloga não respondeu às solicitações nem atendeu aos telefonemas. Porém, à revista Quem, disse que os filhos querem que ela vire "mendiga".

"O Paulinho me chamava de 'namorada'. Sou dependente dele no IRPF desde 2006 e já dei entrada no INSS para ter direito à pensão. O que estou fazendo é uma regulamentação de união estável, mas os filhos dele estão dificultando porque querem que eu vá para a rua, virar mendiga", disse.

FILHOS DIZEM QUE NÃO EXCLUÍRAM ELAINE

Por meio de seus advogados, os filhos de Paulinho, Twigg e Pedro Paulo, afirmam que Elaine nunca foi excluída do inventário porque, ainda que fosse o caso, o momento processual adequado não apresenta hipótese de cabimento da exclusão.

"Reitero que não há possibilidade nem momento processual adequado para que um dos herdeiros seja excluído, até porque foi aberto o processo de inventário, mas nem as primeiras declarações foram apresentadas. Isso significa dizer que nem os bens deixados pelo falecido foram apresentados nem mesmo se possui testamento e/ou outros herdeiros", diz a nota.

Os advogados afirmam que Pedro Paulo e Twigg estabeleceram contato com Elaine com o intuito de se reunirem e tratarem das formalidades e burocracias decorrentes da morte de Paulinho, mas que Elaine teria recusado a reunião e alegado que não estava bem no momento para tratar deste assunto.

"Os filhos de Paulinho agiram com extrema cautela ao distribuir o inventário no prazo adequado e nunca excluíram Elaine de absolutamente nenhuma possibilidade. Não há qualquer confusão no inventário, haja vista que nem relacionados ainda foram os bens", finaliza a nota.

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