Ninguém da família de Nick Cruz vive da música. Ele, que é o primeiro que assume o título de artista, desde cedo - lá pelos seus 9 anos de idade - começou a se interessar pela estética de instrumentos musicais. De lá para cá, o cantor decidiu apostar as fichas na carreira e tanto fez que conseguiu ter (um baita!) sucesso. O bonitão acaba de voltar ao Espírito Santo depois de uns dias no Rio de Janeiro, onde fez show no Rock in Rio a convite da própria Warner Music, gravadora com a qual firmou contrato após a apresentação, lá mesmo na Cidade do Rock.
Aos 21 anos, ele é um dos poucos que pode brindar reconhecimento com tão pouco tempo de carreira (profissionalmente, engrenou na arte se apresentando em bares da Grande Vitória há cerca de quatro anos). No início do ano, lançou "Me Sinto Bem", seu primeiro single autoral e, com ele, já colheu ótimos frutos. Só no YouTube são mais de 400 mil visualizações (veja o clipe abaixo).
"Fui ao Rio no início do ano com a proposta de me encontrar com alguns representantes de gravadoras. Tudo aconteceu depois que o Edu Donna me apresentou ao Bruno Caliman e ele decidiu enviar um material meu para alguns contatos dele", explica Nick. Para quem não sabe, o Caliman é grande hitmaker, que já foi manchete de A Gazeta, por ser o autor por trás de grandes sucessos dos nomes sertanejos em alta hoje em dia no Brasil.
Agora, o capixaba planeja as datas para lançar novos trabalhos. "Tenho músicas prontas, por enquanto a única que lancei foi 'Me Sinto Bem', mas também vou seguir com o planejamento da gravadora a partir de agora, para fazermos um trabalho bem bacana", diz, sem adiantar qual será a aposta da vez ou se terá parcerias. Segundo ele, até março de 2020 é que essa nova empreitada deve ser anunciada.
Para Nick Cruz, no entanto, nem sempre a vida profissional foi esse mar de rosas. Até chegar onde está, ele chegou a abandonar o Ensino Médio e colocar a cara no mercado de trabalho desde cedo.
A relação com a família sempre foi boa, apesar de atualmente só manter contato assíduo com a mãe, que vive em São Paulo. Em contrapartida, Nick, que também tem um irmão mais velho de 26 anos e outro de 11, sempre recebeu apoio dos entes para seguir o sonho. Quando fiz uns 13 anos, meu pai me deu uma guitarra e comecei a praticar. Quando fiz 17 anos é que eu comecei a tocar em bares e tudo foi fluindo. Mas o caminho foi esse mesmo", lembra.
Passados os perrengues, a sala de aula pode voltar à vida do cantor, já que é um desejo dele estudar e concluir até um eventual Ensino Superior em Música. "Está nos planos, sim. Vou me mudar para o Rio de Janeiro em janeiro de 2020 e a partir de então é que vou conseguir colocar outros prazos na minha vida", finaliza.
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