Na última quinta-feira (2), a juíza Patrícia Álvares Cruz, do Foro Criminal da Barra Funda em São Paulo, negou o pedido de medida protetiva que proibiria Felipe Prior, 27, de manter contato com as mulheres que o acusam de violência sexual e suas testemunhas.
O brother é acusado de ter estuprado duas mulheres e tentado estuprar uma terceira, após uma festa de jogos universitários. Através de um vídeo, o arquiteto negou as informações.
A reportagem, uma das advogadas das vítimas, Maira Pinheiro, afirmou que elas recorrerão à decisão da juíza. "A gente lamenta o conteúdo dessa decisão. [...] Tínhamos bastante receio de represália e do risco que essas meninas correm com a repercussão dos fatos. Por isso, elas eram nossa principal prioridade de curto prazo. Mesmo que a juíza entendesse que não cabe ao judiciário determinar a instauração de inquérito, isso não impediria ela de deferir medidas cautelares que não causam nenhum prejuízo ao acusado, se ele não às descumprir, e medidas cujo comprimento não geraria nenhum tipo de transtorno ou limitação na vida prática dele e das pessoas que o representam".
"Como nós não concordamos com o entendimento expresso naquela decisão, vamos recorrer através de mandado de segurança, que deve ser distribuído nos próximos dias", conclui.
O Ministério Público também já afirmou por meio de nota que requisitou instauração de inquérito policial para apuração dos fatos, mas que o caso está sob sigilo.
A advogada ainda afirmou que recebeu notícias de que existiriam mais relatos de vítimas do mesmo problema com Felipe Prior, apesar de nenhum caso ter chegado diretamente a ela ou à outra advogada envolvida no caso, Juliana de Almeida Valente.
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