Em um programa dedicado a discutir a importância da escola na vida das crianças, o jornalista Pedro Bial chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "desgovernante, inominado, sem noção, delirante e acéfalo".
As definições foram feitas na abertura do "Conversa com Bial" da madrugada desta quinta-feira (17), antes dele apresentar os entrevistados: Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas e colunista da Folha, e Daniel Becker, pediatra do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
"Difícil encontrar desgoverno que se compare no mundo", disse Bial sobre a gestão Bolsonaro. "Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios falsamente milagrosos, deu os piores exemplos, sem máscara e sem noção, causou aglomeração e sabotou ministros da Saúde e da Educação".
O jornalista não citou o nome do presidente, chamado de "inominado". Segundo ele, é um governante que contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse na pandemia "Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina", completou. "Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto, morrer todo mundo vai morrer mesmo".
Para Bial, a geração atual de crianças e adolescentes ficará marcada para sempre por um ano fora da escola. Com os convidados, ele falou sobre as consequências na saúde física e mental das crianças e adolescentes, e sobre a possível volta às aulas em 2021.
Através das redes sociais, na manhã desta quinta (17), Bial compartilhou um vídeo que endossa sua opinião, juntamente com a hashtag "#lugardecriançaénaescola". Nos comentários, dividiu opiniões dos internautas.
Apoiadores do atual governo se manifestaram. "Chato fazer um texto atacando nosso presidente, Pedro Bial. Precisamos respeitar a opinião alheia, mesmo que não concordemos", escreveu uma pessoa.
Já outra, achou que o jornalista representou o Brasil. "Bial, parabéns pela abertura do programa! Você representou o Brasil! Sempre com posicionamentos coerentes e assertivos", disse.
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