Há 10 anos, a capixaba Sheyla Hershey, de 39 anos, decidiu que ia se dedicar à maternidade. Para quem não sabe, ela é mãe de Victoria, de 10 anos, que vive com a dona dos maiores seios do mundo em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Após a década longe da mídia, a modelo quer voltar com tudo nesta segunda metade de 2019 e início de 2020.
Ela vai estrelar um reality - ainda sem nome - para retirar e substituir seus atuais 2,5 litros de silicone de cada seio por próteses mais discretas e quer entrar para a política norte-americana como vereadora e apoiadora do atual presidente, Donald Trump. "Eu sou republicana. Se os democratas tivessem ganhado, os Estados Unidos estariam iguais à Venezuela. Trump fica", opina.
Em entrevista exclusiva à Gazeta, ela também detalha tudo sobre a cirurgia que fará nesta terça (8) para retirada das próteses gigantes. O cirurgião escolhido pela produção do reality é Terry Dubrow, que é dos mais famosos plásticos do país quando o assunto é cirurgia de seio. Ao lado de outros prodígios, como Dr. Rey, Dubrow já estrelou o programa "Dr. 90210", que mostrava um pouco dos bastidores dos atendimentos médicos das estrelas.
"Estou muito ansiosa. Desde 2012, quando tive a infecção, não faço nenhuma cirurgia. Estar no centro cirúrgico, com certeza, será um desafio. Mas estou fazendo por saúde", fala ela, que por termos contratuais não pode revelar o motivo exato pelo qual decidiu por remover as superpróteses.
A infecção à que Sheyla se refere, em 2012, foi devido a uma necrose de parte de seu tecido mamário. Na ocasião, a capixaba ostentava cinco litros de silicone em próteses salinas - em cada mama. À época ela enfrentou uma infecção generalizada: "Eu passei muito mal. Foi horrível".
No fim de 2017, Sheyla também falou à Gazeta sobre o episódio fatídico e, na oportunidade, destacou: "Eu estava com um vazio que não sabia com o que preencher. Então optava pelas próteses acreditando que aquilo era bom para mim. Mas não era. Hoje me arrependo".
Apesar de a capixaba não poder revelar o motivo que a fez tomar a decisão de remover os peitos grandes, a reportagem apurou que, por mais de uma vez, ela já teve que se submeter a cirurgias na coluna. Isso porque o peso do silicone estava sobrecarregando o corpo de Sheyla.
Questionada sobre o fato, ela confirma que até pouco tempo enfrentava, sim, dores lombares e admite que tem até um aparelho fisioterapêutico instalado no corpo para lidar melhor com o desconforto. "É um aparelho que fica na coluna, instalado, e funciona a bateria. Ele faz com que a dor melhore. Mas desde que reduzi o tamanho, a situação foi melhorando", completa.
Desde que foi morar nos Estados Unidos, Sheyla é legal no país com registro e green card - visto permanente de residência - em dia. No entanto, no último dia 4 de julho deste ano, a bonita conseguiu se tornar cidadã americana. Agora, ela pode concorrer a eleições e participar de concursos, se quiser, o que não poderia acontecer antes. Até por isso sua atividade na política do país foi aumentando com o passar das semanas. Ela, que sempre foi apoiadora declarada de Trump, também quer ter sua voz no parlamento.
"Penso em me candidatar. Já fui convidada e me ofereceram patrocínio. Mas foi um partido democrata. E eu sou republicana. Quero marcar uma reunião na Casa Branca para resolver isso e ver se consigo apoio de algum líder republicano", adianta.
Mas esse é só um dos projetos que ela vai desenvolver a partir de 2020. Ano que vem, ela também protagonizará o Miss Instagram, que acontecerá na Mansão da Playboy. Segundo Sheyla, concurso pagou US$ 20 mil só para ela participar. "Nunca fui chamada antes. É um concurso que premia contas de Instagram que são originais e dessa vez fui escolhida. O vencedor será anunciado no primeiro trimestre de 2020", explica.
No entanto, até lá, a capixaba se dedicará à família e cuidará da saúde. "Acho que a diminuição dos meus seios abrirá muitas portas. Sei que já fui recusada em trabalhos na TV por conta do tamanho dos meus seios. E tudo isso pode mudar", finaliza, entusiasmada.
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