William Bonner confessou na madrugada desta quarta (27) no "Conversa Com Bial", na Globo, que está de quarentena desde 2018, ano da última eleição presidencial. Desde então, o âncora do "Jornal Nacional" revelou estar sofrendo com ataques virtuais de ódio e até sendo hostilizado publicamente por questões políticas.
"As minhas bochechas mostram que a minha quarentena não começou há dois meses. Minha quarentena começou no ano eleitoral de 2018", reiterou, continuando: "A polarização política chegou a um ponto em que a minha presença em determinados locais públicos, como farmácias, livrarias, ou mesmo na rua, era motivadora de tensões".
O apresentador chegou a lembrar de um episódio em que foi hostilizado em padaria. Em uma manhã de sábado, dentro de uma padaria no bairro da Lagoa, fui agredido verbalmente, insultado e desafiado por uma cidadã embriagada que se viu no direito de fazer isso a um palmo e meio de distância do meu rosto. Foi constrangedor para as pessoas no local e para mim. Eu me senti culpado por incomodar, com aquela situação, quem estava comendo um simples pão na chapa", lamentou.
Desde a última semana, o jornalista também se viu vítima de ataques por parte de fraudadores que usaram o CPF de seu filho Vinicius para pedir o auxílio emergencial do governo de R$ 600. Durante o bate-papo, relembrou o caso.
"Meu filho tem sido alvo de estelionato há três anos desde que sofreu um acidente de carro. E alguém, acho que foi um bombeiro, pegou a habilitação dele e divulgou na internet para, supostamente, denunciar que o documento estava fora da validade. Só que aquela era a primeira habilitação do meu filho e ele estava dentro do prazo para pegar a próxima, inclusive com prova marcada", esclareceu Bonner.
"O sujeito viu que era meu filho e quis prejudicá-lo dessa maneira. E acabou prejudicando muito porque esse documento tem rodado na internet durante esses anos. Tenho advogado constituído para ficar desfazendo empresas no nome dele", finalizou.
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