Em tempos de pandemia do novo coronavírus e aproveitando para falar sobre a importância de incentivar a sociedade a não se calar diante da violência sexual contra crianças e adolescentes, as apresentadoras Xuxa Meneghel, Ana Hickmann e Patrícia Abravanel participam da campanha #nãosecale, da Cucumber Propaganda com o Instituto Liberta, em parceria com a marca Plié
Neste momento de confinamento, os problemas relacionados à violência sexual infantil se agravaram de forma geral.
Em se tratando de pornografia digital, por exemplo, o termo mais pesquisado nos sites de conteúdo adulto era 'novinha', de acordo com uma reportagem do jornal The Economist, em 2015.
Além disso, 92% dos casos de violência sexual acontecem dentro das residências e crianças e adolescentes em isolamento social não estão encontrando espaço para denunciar.
As máscaras de proteção contra a covid-19 foram confeccionadas pro bono pela marca Plié e trazem gravada a hashtag #NÃOSECALE para lembrar a importância de não nos silenciarmos diante desta violência.
As peças foram entregues para influenciadores, parceiros e personalidades e transformadas em uma campanha digital.
Além disso, a campanha se prepara para entregar nas escolas públicas, na volta às aulas, mais cinco mil máscaras como parte do programa #tánahora, que incentiva debates sobre o tema através de rodas de conversas com professores e alunos.
"Precisamos entender que a denúncia é um primeiro passo importantíssimo para rompermos a aceitação desse crime", explica Sophie Wajngarten, sócia e diretora da Cucumber Propaganda e cofundadora do Instituto Liberta. "E outro passo não menos importante é incentivarmos a sociedade a falar cada vez mais sobre esse assunto, afinal a melhor forma de combater um problema é com conhecimento", conclui.
Hoje, o Brasil é o segundo país no mundo com maior índice de exploração sexual infantil. #NÃOSECALE é uma campanha para mostrar a importância de nos protegermos usando a máscara e a urgência de proteger nossas crianças e adolescentes vítimas deste crime.
Você pode fazer denúncias pelos canais oficiais, de forma anônima: Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e 180 (Central de Atendimento à Mulher).
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