Nesta semana celebramos o prato ícone do Espírito Santo. Mas 30 de setembro não foi escolhido o Dia da Moqueca Capixaba sem razão. É o aniversário do criador do famoso slogan moqueca só capixaba, o resto é peixada, o jornalista Cacau Monjardim.
Inspirados pela ocasião e certos de que para os admiradores da receita (que não são poucos) todo dia é dia de comer moqueca, convidamos cinco divulgadores da nossa cultura por meio da gastronomia para eleger as melhores moquecarias do Estado.
Cozinheiros e professores, Juarez Campos e Marcela Bourguignon compartilham saberes por trás dessa amada combinação de peixe e temperos, cujo berço é outro símbolo da nossa cultura, a panela de barro. Suas opções, que você confere a seguir, baseiam-se em frescor e tradição.
Já os criadores de conteúdo digital Giovana Duarte, Matheus Simão e Raissa Franzotti, conhecidos nas redes sociais pelas novidades que apresentam quando se fala em turismo e culinária regionais, primam por escolhas afetivas. Veja se você concorda com eles.
"Moqueca é um prato tão simples que o papel do chef é interferir o mínimo possível na obra de Deus: o peixe fresco, afirma Juarez Campos, um dos principais representantes da gastronomia capixaba. Logo, o chef - que também é um expert no preparo do prato - recomenda restaurantes onde o frescor desse ingrediente é respeitado e mantido com regularidade.
Tanto o São Pedro como o Papaguth e o Enseada Geraldinho servem moqueca com o peixe fresquíssimo. São os que mais frequento em Vitória, mas quando saio da cidade gosto muito de comer a do Mocambo, em Aracruz, a do Cabana do Luiz, em Jacaraípe, a do Garcia, em Ubu e a do Moqueca do Geraldo, em Manguinhos, conta Juarez.
Divulgadora dos sabores e do turismo de Norte a Sul do Estado nas redes sociais, a analista de sistemas Giovana Duarte criou em 2015 o blog Guia Capixaba (@guiacapixaba).
Entre as dicas que já deu por lá aos moquequeiros estão o Irajá, em Colatina, o Espaço Maresias, em Manguinhos, e o Atlântica, em Vitória e Vila Velha. Nunca esqueci o sabor da moqueca do Irajá, e a do Atlântica tem um gosto completamente afetivo para mim, pontua.
A chef Marcela Bourguignon é professora do curso de Gastronomia da Universidade Vila Velha (UVV) e, ao eleger suas moquecas favoritas, listou três das casas mais tradicionais do Estado.
O Pirão, por ser o único ainda a servir a emblemática moqueca de garoupa salgada com banana-da-terra. O São Pedro, que é onde nasceu a moqueca, e o Moqueca do Garcia, em Ubu, pela memória afetiva, a fartura e o frescor de tudo! diz.
O estudante de Psicologia Matheus Simão dedica-se a descobrir opções de lazer e gastronomia para indicar aos capixabas no Instablog @oquefazervitoria.
Quando o assunto é moqueca, suas eleitas estão em Manguinhos e na Barra do Jucu. Um dos meus lugares prediletos para comer moqueca é o Enseada, de frente para o mar. O ar bucólico de Manguinhos me faz feliz. Já o Taberna da Madalena tem um ambiente rústico e acolhedor, com vista privilegiada para o Rio Jucu, conta.
Fica às margens do Rio Piraqueaçu, em Santa Cruz, o restaurante que mais encanta a chef Raissa Franzotti, da delicatéssen Delicatus Gourmet, quando o assunto é moqueca capixaba.
Confesso que moqueca é um daqueles pratos que já tem tradição aqui em casa e sempre preparamos. Mas se for para sair e comer em algum restaurante, certamente será no Mocambo. Cresci comendo moqueca no deque do restaurante, que fica nessa charmosa vila de pescadores de Aracruz, minha terra natal, destaca Raissa, que compartilha receitas no instablog @cozinhadara.
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