“Cidade Sol, com o céu sempre azul. Tu és um sonho de luz norte a sul....”. A música de Pedro Caetano exalta a beleza de Vitória, que tanto encanta moradores e turistas. Também chamada “Ilha do Mel”, a Capital oferece mais de 50 atrações turísticas, muitas delas gratuitas.
Há desde a produção de panelas de barro, tradição de cerca de 400 anos, até a observação de baleias em passeios de barco, especialmente as da espécie jubarte. Elas podem ser vistas entre 20 a 40 quilômetros de distância do litoral. .
Particularmente focado em eventos e viagens corporativas, o turismo cresce voltado para o lazer. Essa alta tem a ver, principalmente, com o trabalho remoto e a proibição de eventos durante a pandemia.
“Muitos capixabas estão viajando pelo Estado. O setor está reaquecendo, mas o turismo de lazer deve continua em alta”, avalia Gustavo Guimarães, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado.
Para Guimarães, Vitória é um destino fácil de promover. “A cidade é linda, dá acesso a pontos turísticos do Estado e tem ótima estrutura de aeroporto, hospedagem, comércio e serviços”, completa.
Outro movimento percebido no setor é o aumento do turismo náutico. Basta um olhar atento para as praias e é possível ver canoa, vela, kitesurf, caiaque, remo e natação. Em alto mar, há pesca oceânica.
“Precisamos fazer as pazes com o mar, aceitar nossa vocação para o lazer e esporte náutico. Precisamos ‘viver’ a ilha, organizar a orla e promover atividades de lazer, esportes e atrair competições”, ressalta a diretora-presidente da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória, Camila Dalla Brandão.
A secretária estadual de Turismo, Lenise Loureiro, destaca o crescimento do turismo náutico e a tendência do turismo de experiência, como a observação de baleias. As atrações tradicionais, no entanto, continuarão fortes.
“Vitória está no topo do ranking de qualidade de vida e tem várias opções para o visitante. Precisamos fortalecer o turismo de forma coletiva; com o morador sendo ‘guia de turismo’, acolhendo o visitante e divulgando a cidade”, pontua Lenise.
Esse é um pouco do espírito de Carlos Augusto Guimarães da Silva, que decidiu criar roteiros de aventura na Capital e é guia de sua própria agência, a Alma Nativa.
Um dos passeios que promove é a travessia do maciço central de Vitória, uma trilha que começa na Pedra dos Dois Olhos, na região de Fradinhos, passa pelo alto da Fonte Grande e segue até Santa Clara, no Centro.
Com ele, o turista - ou mesmo o morador que quer conhecer melhor a cidade em que vive - pode ainda fazer passeios de caiaque na Baía das Tartarugas, rapel na Ilha do Boi e pernoite na Pedra dos Dois Olhos em período de lua cheia. “Acredito que é outro jeito de apreciar Vitória”, valoriza Carlos Augusto.
A Capital, portanto, tem opções para quer curtir apenas uma praia e conhecer a culinária típica até os que querem se aventurar em uma escalada ou mar adentro para ver baleias. Também tem passeios pelo centro histórico, em ônibus panorâmico e diversas outras atrações que podem ser consultadas em canais oficiais, como o Vitória, da Prefeitura de Vitória, com o Descobrindo o Espírito Santo, do governo do Estado.
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