Localidade de Praça do Oriente, a 7km da sede de Atílio Vivacqua, região Sul do Espírito Santo. É a partir desse ponto que as histórias misteriosas começam, como se a gente estivesse entrando em mundo des fantasias e praticamente embarcando em uma aventura hollywoodiana. Lembra do filme "Os Goonies", sucesso dos anos 1980 dirigido por Richard Donner? É nessa vibe!
O clima é tão eletrizante que dizem que quem se aventura a subir na Pedra das Caveiras, ponto turístico da cidade, falando em dinheiro, ouve gritos de terror e pedidos socorro vindos da mata (sinistríssimo!).
Contam que esse babado fortíssimo, e outras histórias "cabeludas", acontece porque no passado, ao pressentir sua morte (mais coisas sinistras!), um antigo dono de terras da região pediu para que quatro índios enterrassem o seu "tesouro" em uma floresta próxima à pedra. E depois, sim, tem depois, pediu ainda que três capatazes os matassem!
Pensa que acabou? Em um conto digno da série "American Horror Story", como os capatazes também sabiam onde estavam enterradas as riquezas, foram igualmente assassinados no local. A partir de então, nasceu a Lenda da Pedra das Caveiras, que atrai visitantes de todo o Estado para conhecer a história e curtir suas belezas naturais.
"Sempre tem essas histórias e lendas", afirmou Jean Pinheiro, morador da cidade, em entrevista ao repórter Diego Araujo ao programa "Em Movimento", exibido aos sábados pela TV Gazeta.
Dizem que, em uma parte especial do monumento natural, no alto da pedra, em uma espécie de gruta, teriam sido encontrados os sete esqueletos que deram nome ao ponto turístico.
Uma reportagem recente publicada por A Gazeta, deu mais detalhes sobre essa macabra história. É difundido entre os moradores da cidade que, na década de 1930, um caçador encontrou as tais ossadas próximas do topo da rocha. Na época, rolou uma história de que o rico fazendeiro, o dono da bufunfa, tinha feito um pacto com o diabo e um urubu o assombrava nos últimos dias de sua vida.
A Pedra das Caveiras possuiu cerca de 605 metros de altitude e seu acesso passa pela propriedade particular da família de Ronaldo Guimarães. Ele afirma já ter perdido as contas de quantas vezes visitou o local, que hoje atrai muita gente curiosa com a história macabra e também amantes de aventuras radicais. "Atrai o pessoal que gosta de ouvir essa história, fazendo daqui um lugar diferente", confessou Guimarães.
Mas, seu Ronaldo, querendo ou não, essa lenda também conta um pouco da história de Atílio Vivacqua. "Não tem Atílio Vivacqua sem essa história. Faz parte da cidade", brinca.
(Matéria produzida em parceria com o repórter Diego Araujo, do programa "Em Movimento")
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