No início do mês, o arquipélago de Fernando de Noronha (PE) voltou a receber turistas, mas só estão autorizados a entrar aqueles que já tiveram Covid-19.
Nesta quarta (23), a administração local anunciou que, a partir de 10 de outubro, isso vai mudar. Qualquer turista poderá entrar no arquipélago, desde que faça um teste RT-PCR para a detecção do coronavírus, um dia antes do embarque ou no mesmo dia da viagem, e tenha resultado negativo.
O viajante também deverá baixar o aplicativo Dycovid (Dynamic Contact Tracing) e utilizá-lo enquanto estiver no local. A ferramenta vai rastrear possíveis contaminados e avisar o usuário quando houver um contato de alto risco.
Outro teste RT-PCR será feito antes de deixar o arquipélago, mas, caso dê positivo, o viajante não fica impedido de deixar Noronha.
O uso de máscara é obrigatório nos espaços públicos do arquipélago, e o turista também precisará assinar um termo de compromisso de ajustamento de conduta, se comprometendo a obedecer o protocolo sanitário.
Até 10 de outubro, só entram em Noronha visitantes já que tiveram Covid-19, e há duas formas de provar o diagnóstico: apresentar um exame sorológico, do tipo IgC, com resultado positivo e feito a menos de 90 dias da data de embarque para a ilha, ou apresentar um teste RT-PCR positivo, com mais de 20 dias da data da viagem. Testes rápidos não são aceitos.
Os documentos precisam ser anexados ao pagamento da Taxa de Preservação Ambiental de Noronha, feito pelo site sounoronha.com, em até 72 horas antes do embarque.
O turismo em Noronha estava parado desde março, quando o arquipélago se fechou para quem não era morador. Até quarta (23), foram registrados 112 casos de Covid-19 no local, sem mortes.
No último dia 18, empresários e trabalhadores do turismo da ilha fizeram um protesto em frente ao prédio da administração local pedindo a reabertura total aos visitantes.
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