Para recuperar um reinado que vem enfrentando uma crise nos últimos tempos em Marataízes, na Região Sul do Espírito Santo, o abacaxi deixou de ser comercializado apenas in natura para ser utilizado de outras formas. Lavradoras e esposas de agricultores estão aprendendo como reaproveitar a fruta em receitas de doces, salgados e até pizzas e, desse modo, garantindo uma renda extra.
O produtor José Brandão sabe bem dos prejuízos recentes com as plantações da fruta no município, que é o maior produtor de abacaxi no Espírito Santo.
“Ano passado, nós tivemos perda de aproximadamente 50% da produção. Houve produtor com 100% de prejuízo devido à seca; foram quase sete meses sem chuva”, explica.
Com o fim da estiagem, a expectativa é que, neste ano, a safra seja melhor, mas, segundo Brandão, em toda a colheita, existe a perda de alguns frutos, ora porque tem broca (bicho), ora porque estão em tamanho menor do que o indicado para venda.
Mas, para reduzir o prejuízo, agora Marataízes conta com mais uma opção de mercado para os produtores de abacaxi. A fruta, mesmo aquela que não cresceu o suficiente para ser comercializada, vira o ingrediente principal de geleias, docinhos, salgadinhos para festa e até casadinho.
Para fazer o reaproveitamento do abacaxi, um curso é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), prefeitura e associações, no qual agricultoras aprendem mais de 30 receitas. Esses conhecimentos oferecem, a elas, a possibilidade de aumentarem a renda familiar quando a venda da fruta está em queda.
As lavradoras participantes aprovam a capacitação, sobretudo por ser um complemento de renda.
Com informações da TV Gazeta
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