Depois de atingir em 2023 um recorde histórico de exportação de mais de R$ 1 bilhão só na categoria de cafés e derivados — o melhor índice desde 2011 — , o Espírito Santo deve fechar 2024 com resultado ainda melhor no mercado cafeeiro.
Estimativa feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a safra de café no Estado em 2024 deve crescer 15,4%, índice que representa quase o triplo do previsto para o país, que tem aumento estimado em 5,5%.
As exportações do agro como um todo no Espírito Santo também tiveram recorde em 2023, somando US$ 2,1 bilhões, o que equivale a R$ 10,5 bilhões. Só o café responde por 48,4% do total, seguido pela celulose, que soma 36,3%.
Pela expectativa da Conab, o Espírito Santo deve alcançar até o fim deste ano um total de 15,01 milhões de sacas de café. O tipo conilon – o mais cultivado no Estado – deve representar 11,06 milhões de sacas, com um aumento de 9% em relação ao ano passado.
Ao avaliar só a espécie arábica, a produção deve ter resultado ainda melhor, com aumento de 38,2% em relação ao volume colhido na última safra, chegando a 3,95 milhões de sacas em 2024.
Essa perspectiva positiva para 2024 ocorre devido a alguns fatores. O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, explica que um deles é a melhor adubação realizada pelos produtores ao longo do ano passado, devido à queda do preço dos fertilizantes. Com uma nutrição melhor nas lavouras, a expectativa é de melhor resultado na colheita.
Além disso, há perspectiva de boa floração, induzida pelas chuvas acima da média em julho e agosto de 2023 e ainda pela bienalidade positiva do café arábica em 2024.
Os cafés do Espírito Santo são exportados para 100 países de todos os continentes. Mas a maior parte se destina aos Estados Unidos, à Europa e à Ásia.
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