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Cacau do ES é tema de novo minidocumentário do “Somos Capixabas”

Cacau do ES é tema de novo minidocumentário do “Somos Capixabas”

Fruto capixaba é considerado um dos melhores do mundo, e Estado se destaca por ter a terceira maior produção do país

Publicado em 13 de março de 2020 às 20:19

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Produtor Emir de Macedo Gomes cultiva cacau em Linhares. ( Lucas Araujo/Reprodução/Somos Capixabas)

A cadeia produtiva do cacau no Espírito Santo é o tema do novo minidocumentário do movimento “Somos Capixabas”. O conteúdo foi lançado hoje e é uma produção da Rede Gazeta em parceria com a Universidade Vila Velha (UVV).

A produção de cacau capixaba foi a terceira maior do país no ano passado, e o fruto estadual é considerado um dos melhores do mundo – posição reconhecida em 2017 no Salão do Chocolate de Paris. Além disso, a cadeia produtiva conta com uma grande rede de mão de obra qualificada, com fortes impactos sociais e econômicos para a região onde a atividade é desenvolvida.

O minidocumentário, feito em parceria com Vila Velha (UVV), faz parte da série “Somos Capixabas - Feito com orgulho no ES”. Esta fase do movimento mostra assuntos que geram orgulho e pertencimento da população do Espírito Santo nas áreas de meio ambiente, educação, cultura e sociedade. Outras unidades de ensino também são parceiras, como Ufes, Faesa e a escola Vasco Coutinho.

Professor e alunos da UVV participaram da produção do minidocumentário. (Adessandro Reis)

O diretor de Marketing e Desenvolvimento Digital da Rede Gazeta, André Furlanetto, destaca que o  movimento “Somos Capixabas” veio para dar luz à diversidade do capixaba, sejam dos costumes, dos pontos turísticos, da culinária e de vários outros fatores que merecem ser destacados.

“Temos que celebrar mais nossas qualidades, conquistas, peculiaridades, a nossa cultura, as nossas pessoas. O Espírito Santo tem muita coisa de primeiro nível, a exemplo do cacau. Mais importante ainda é que a gente mesmo conheça, valorize e repercuta essas iniciativas. Então, o ‘Somos Capixabas’ tem esse propósito, e o cacau é mais um exemplo bastante forte do que a gente faz em nível mundial com qualidade”, aponta Furlanetto.

CAPIXABA

No ano passado, Linhares foi o primeiro município do Brasil a ser reconhecido com o Selo de Rastreabilidade da Indicação Geográfica (IG), que identifica a origem de serviços e produtos quando a localidade tenha se tornado conhecida por eles. Para a Associação dos Cacauicultores do Estado do Espírito Santo (Acau), o registro reforça a reputação e o valor do fruto produzido com cuidados especiais.

O cacau capixaba foi escolhido em 2017 como o melhor do mundo no Salão do Chocolate de Paris. O prêmio foi concedido ao produtor Emir de Macedo Gomes, de Linhares. Em 2018, o município também ganhou o 1º Concurso Nacional de Cacau Especial Qualidade e Sustentabilidade. O reconhecimento foi dado à produtora Marcia Fonseca.

“Estamos em uma região privilegiada. Nós temos o clima, nós temos o solo, temos genética; agora, além de tudo, precisamos de um bom manejo. Então, é preciso ter um controle rigoroso de todas as etapas do beneficiamento, incluindo uma pós-colheita bem feita”, explicou o produtor premiado na França.

O impacto do cacau na sociedade capixaba foi o que motivou a escolha do fruto como tema do documentário. “Fomos em busca de um produto que envolvesse grande número pessoas e tivesse impacto social, cultural e econômico relevantes para a região produtiva e para o Estado. Identificamos que o cacau é um fruto pouco falado no Espírito Santo, mas muito importante aqui; além de o produto capixaba ser conceituado em nível nacional e internacional”, contou o professor e coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UVV, Bruno Franqueira.

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