Os cafés capixabas são importantes para a economia do Espírito Santo e as exportações do café conilon cru bateram recorde de janeiro a outubro, com crescimento de 77% em relação ao mesmo período de 2023.
Mas não é só o grão commodity que tem ganhado o mundo. Os cafés especiais produzido por famílias capixabas também têm sido levados para além das fronteiras.
Os grão especiais do arábica produzido pela família de Deneval Vieira em Iúna, do Café Cordilheiras, tem rota frequente para Chile, França e Itália.
Já os cafés torrados vão para todo o Brasil, via venda direta. “O nome do produtor é muito valorizado lá fora”, conta Deneval Junior.
Outro café que vai ganhar o mundo é o Chiara, arábica especial produzido em Brejetuba. Camila Vivacqua conta que em 2025 vai dar o início ao envio do café, já torrado, para a Holanda.
“Estamos montando embalagem e vamos começar a operação no ano que vem. Normalmente se exporta café Verde, mas defendo a ideia de que podemos mandar o café torrado com jeito brasileiro”, conta.
Sobre a escolha da Holanda, ela disse que foi porque já fez intercâmbio no país e sabe que eles valorizam o café especial e também o trabalho manual do produtor.
“Isso para mim é importante e valoriza o trabalho da minha mãe”, destaca.
As famílias produtoras de Brejetuba e Iúna estão apresentando os cafés na Semana Internacional do Café, que vai até sexta-feira (22) em Belo Horizonte.
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