A cafeicultura capixaba está em alta. Os grãos produzidos na região de montanhas do Espírito Santo são a nova sensação do mercado, principalmente em São Paulo. O Estado, inclusive, foi o grande vencedor de 2024 do prêmio Coffee of The Year, apresentado na Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG), na semana passada.
Os grãos especiais do Espírito Santo conquistaram quatro entre os 10 primeiros lugares, inclusive a 1ª e 3ª colocações. Já no conilon, dos cinco primeiros, quatro são do Espírito Santo, inclusive o topo do pódio.
Para Caio Alonso, diretor da Espresso&CO, uma das realizadoras da SIC, a região capixaba se destaca pela qualidade e pela busca por um posicionamento de excelência.
"O Espírito Santo hoje é uma grande referência e liderança na cafeicultura nacional. Não só pelo trabalho que está sendo feito, mas pela relevância na produção e pelo posicionamento de qualidade", destaca.
A crescente demanda por cafés especiais, com foco em rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade, impulsiona o sucesso dos cafés capixabas. "O Espírito Santo é a grande onda no café. Tem um café super especial, super de qualidade, com você conhecendo a origem", afirma Caio.
A feira de café, que teve como tema “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”, evidenciou a importância da inovação e da pesquisa para o futuro do setor. "No mercado de fine cup dos especiais, o Espírito Santo é um player importantíssimo que está liderando uma frente da cafeicultura importante, dos cafés especiais. O produtor trabalha com sustentabilidade e também há reconhecimento com premiações", ressalta o diretor da Espresso&CO.
A produção de cafés especiais nas montanhas capixabas, com foco em qualidade e sustentabilidade, está abrindo portas para novos mercados e atraindo consumidores que buscam experiências únicas. "O Espírito Santo vem fazendo um trabalho incrível de desenvolvimento", observa Caio.
Caio destaca ainda o crescente interesse dos jovens por cafés especiais, impulsionado pela busca por qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade.
Ele observa que a nova geração considera a sustentabilidade um requisito básico, não um diferencial, e que a demanda por cafés especiais está crescendo, impulsionando a busca por inovação e tecnologia no campo.
Para o organizador da feira, o futuro do café está ligado à produção de grãos especiais, com foco em qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade. E afirma que aqueles que não se adaptarem a essa nova realidade ficarão para trás.
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