O governo do Estado apresentou, nesta quarta-feira (20), o novo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4 – 2023/2032). O documento vai nortear por 10 anos as políticas públicas para o setor no Espírito Santo e visa ao aumento da produtividade e às exportações do agronegócio capixaba.
No evento, realizado no Palácio Anchieta, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e a Fapes (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo) assinaram um termo de cooperação, com investimentos previstos de R$ 18,5 milhões, para pesquisa e inovação. Também foi assinado um protocolo de intenções entre a pasta e o Sebrae para fomentar a adoção da prática de fertilização in vitro para a melhoria do rebanho leiteiro capixaba. O aporte de recursos para essa ação será de R$ 11,4 milhões.
O plano, coordenado pela Seag em articulação com o movimento ES em Ação e o Fórum de Entidades e Federações (FEF), se propõe a ser um referencial para o desenvolvimento das principais cadeias produtivas da agricultura, pesca e pecuária do Espírito Santo, de modo a integrar programas, projetos e ações entre os setores público, privado e não governamental. O tema central do Pedeag é a inovação.
"Para nós, é muito importante manter esse Estado equilibrado e organizado para que o planejamento não fique no papel, para que possa virar efetivamente benefício e qualidade de vida e geração de emprego e de oportunidade para os capixabas”, ressaltou o governador Renato Casagrande.
O secretário estadual da Agricultura, Enio Bergoli, lembrou que nos últimos 20 anos, a participação do agronegócio na formação do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba cresceu quase o dobro da média nacional, o que demonstra a dimensão e importância do setor na economia do Espírito Santo.
Metas Pedeag 4
Com o lançamento do plano estratégico é esperada a adequação socioambiental de 50 mil propriedades rurais capixabas nos próximos anos. Para isso, os produtores terão de incluir em seu currículo quesitos de sustentabilidade que abarcam questões econômicas (eficiência da produtividade, gestão de custo de produção e receitas e rastreabilidade da produção), ambientais (devolução de embalagens vazias de defensivos agrícolas, uso de equipamentos de proteção individual e gestão de resíduos sólidos e líquidos gerados na propriedade) e sociais (reduzir as condições de risco do trabalho e dar acesso à educação e aos serviços de saúde).
Ainda durante o evento, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) anunciou a outorga automática para irrigantes da agricultura familiar, uma medida que, segundo o governo, é inovadora e simplifica a vida dos agricultores, possibilitando o acesso à água de forma mais eficiente. O diretor-presidente da agência, Fábio Ahnert, reforça que a outorga automática agiliza o processo de autorização para uso da água, com menos burocracia e mais eficiência.
Com informações da Secom-ES
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