O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), realizou, nesta quarta-feira (29), uma apreensão de dez litros de agrotóxicos que estavam sendo comercializados de forma irregular no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), em Cariacica.
De acordo com o Idaf, um dos agrotóxicos apreendidos foi o da marca Gramoxone, que tem sérias restrições de uso, inclusive, com previsão de banimento do mercado nacional a partir de setembro deste ano.
A fiscalização aconteceu após a Ceasa/ES levar a denúncia para o Idaf de que havia uma pessoa física realizando a venda para os produtores rurais no mercado da Central, o que é proibido. Só é permitida a venda de agrotóxicos em estabelecimentos comerciais registrados pelo Idaf.
Todos os agrotóxicos vendidos nos comércios capixabas, ou de outros estados que atendem o Espírito Santo também precisam estar cadastrados no Instituto. Além disso, o produto também era comercializado sem a receita agronômica, que deve ser emitida por um profissional habilitado, e nota fiscal.
Todo o produto apreendido será encaminhado para a Central de recebimento de embalagens vazias e impróprias, administrada pelo Instituo Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) que fará a destinação final adequada dos produtos, conforme as normas técnicas recomendadas.
De acordo com o diretor-presidente do Idaf, Mário Louzada o trabalho do instituto promove segurança alimentar aos capixabas. "Recolhemos agrotóxicos encontrados em situação irregular que podem, por isso, oferecer sérios riscos à saúde tanto de quem consome o alimento quanto do produtor que manuseia o agrotóxico durante o plantio. Cabe ao Idaf fiscalizar a distribuição, o comércio e o uso dos agrotóxicos no Espírito Santo. As denúncias podem ser feitas anonimamente por meio do e-mail [email protected], nos escritórios do Idaf, ou no disque-denúncia 181", disse Louzada.
Segundo o diretor-presidente da Ceasa/ES, Guilherme Gomes de Souza, a presença eficiente do Idaf nas dependências da Ceasa, mostra que os órgãos componentes da Secretaria da Agricultura (Seag) trabalham de forma coesa e responsável. "Nos tranquiliza para seguirmos nosso trabalho, pois sabemos que nosso compromisso de impedir quaisquer formas de comércio clandestino dentro da Ceasa segue sendo cumprido", afirma.
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