Ao todo, 21 funcionários do Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES) estão afastados atualmente por estarem infectados com o novo coronavírus. Porém, a coordenação do Lacen-ES nega que o afastamento tenha relação com os atrasos na entrega de resultados de exames de Covid-19 e afirma que, nos últimos meses, o laboratório tem encontrado dificuldades na compra de reagentes para a realização dos testes.
Ao todo, o Laboratório Central tem cerca de 140 servidores 21 deles com Covid-19. Nesta quarta-feira (3), de acordo com a reportagem do ES1, da TV Gazeta, o Lacen -ES foi questionado para se manifestar sobre as reclamações de pacientes que afirmam que os resultados dos exames de Covid-19 estão demorando para sair. Mas a instituição garantiu que os atrasos não têm relação com o afastamento dos funcionários.
Por nota, o Lacen-ES informou que "de um total de, aproximadamente 140 servidores, 21 estão afastados por contaminação com a Covid-19, e que até o final desta semana, sete retornarão ao trabalho. A maior parte dos afastamentos é de servidores da área administrativa, e na ausência houve reforço de profissionais", explicou.
A nota completou que, nos últimos meses, o Laboratório Central tem encontrado dificuldades na compra dos reagentes para a realização dos testes de RT-PCR em tempo real. Confira, na íntegra, a nota do Lacen-ES:
"A coordenação do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) garante que o trabalho da área técnica, que realiza o processamento das amostras suspeitas de Covid-19, não está comprometido. Esclarece que, de um total de, aproximadamente 140 servidores, 21 estão afastados por contaminação com a Covid-19, e que até o final desta semana, sete retornarão ao trabalho. A maior parte dos afastamentos é de servidores da área administrativa, e na ausência houve reforço de profissionais.
A coordenação garante que as medidas de segurança e limpeza na unidade são intensas e que a desinfecção de ambiente é feita cerca de três vezes na semana. Ressalta ainda, que os profissionais possuem protocolos rigorosos de usos de EPIs, entretanto o Estado apresenta contaminação comunitária da doença.
Esclarece, ainda, que nos últimos meses tem encontrado dificuldade na compra de reagentes para realização dos testes de RT-PCR em tempo real devido ao aumento da demanda mundial, o que compromete a entrega de resultados."
Com informações de Aurélio de Freitas, da TV Gazeta.
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