> >
90% das cozinhas de escolas fiscalizadas no ES não têm alvará sanitário

90% das cozinhas de escolas fiscalizadas no ES não têm alvará sanitário

Apenas 4 das 42 escolas visitadas pelo Tribunal de Contas tinham alvará da Vigilância Sanitária no local onde são preparadas refeições para os alunos

Publicado em 27 de abril de 2023 às 19:34

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
merenda escolar
Merenda escolar: cozinhas sem alvará sanitário em 90% das escolas visitadas. (Divulgação/ SEDUC/AM)

Uma fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES) em 42 escolas de 26 cidades no Espírito Santo identificou que, em 90% das instituições visitadas, as cozinhas não têm alvará da vigilância sanitária. A visita foi realizada de segunda-feira (24) a quarta-feira (26) por 41 auditores do TCES que foram verificar a infraestrutura das unidades de ensino, como parte da Operação Educação.

Na prática, segundo o relatório da visita, em apenas 4 das 42 escolas visitadas havia alvará de funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária. Outro ponto avaliado a respeito da área alimentar foi se existiam inadequações na despensa relacionadas ao armazenamento dos alimentos, o que foi verificado em 10 escolas, correspondendo a 26% das unidades fiscalizadas.

A maior parte dos problemas (53%) refere-se ao fato de, no local, não haver termômetro para aferição da adequação da temperatura de produtos congelados. As demais dizem respeito a produtos não armazenados em pallets ou prateleiras ou ainda alimentos com prazo de validade vencido. Outro fato que chamou a atenção é que, no dia da visita, duas escolas não tinham água potável.

Problemas também foram identificados nas salas de aula de 47,62% das escolas avaliadas. E 83,33% delas também não possuem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, sendo que 19% estão sem extintores. Em 32%, o equipamento está fora da validade, segundo o relatório.

Nas visitas, foram checados 193 itens, entre eles, a situação de refeitórios, bibliotecas, salas de aula e quadras esportivas. Também foram examinados aspectos ligados à segurança, prevenção de incêndios e higiene e limpeza dos estabelecimentos de ensino.

As escolas foram escolhidas a partir de indicativos de situações críticas relacionadas à infraestrutura que constam no Censo Escolar 2022. A operação foi organizada pela Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil) e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que cooperou com tecnologia e treinamento dos agentes.

Confira alguns dos resultados da avaliação


Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais