Cinco anos após o assassinato do chefe de manutenção João Frohlich – morto a tiros por homem para quem havia dado carona – os acusados do crime foram condenados em julgamento que aconteceu nesta quinta-feira (27), no Fórum da Serra. Apontado como mandante do homicídio, Magno Nunes recebeu a pena de 40 anos de prisão, e o executor dos disparos, Marcos Santos Teixeira, foi condenado a 32 anos de reclusão – ambos por homicídio e tentativa de homicídio, já que uma mulher que estava com a vítima na ocasião do crime também foi baleada.
O crime ocorreu em julho de 2017. João seguiria de Linhares, onde morava, para buscar o patrão no Aeroporto de Vitória. Quando estava se deslocando, saindo da cidade do Norte do Estado, ele deu carona para uma colega de trabalho e um homem desconhecido.
Na Serra, antes do posto da Polícia Rodoviária Federal, o desconhecido anunciou o assalto e obrigou o chefe de manutenção a entrar em uma estrada de terra. João foi morto a tiros nessa estrada e a mulher também foi atingida. Mesmo ferida, ela conseguiu dirigir o carro até o posto da PRF, onde pediu ajuda. O caso teve grande repercussão na época.
As investigações da Polícia Civil apontaram que João morreu devido à negociação de uma moto que havia comprado em junho daquele ano. Após dar R$ 19.500 de entrada, ele recebeu um veículo inferior ao que havia comprado. Ele pediu o dinheiro de volta. O vendedor da moto, no entanto, se recusou a devolver e planejou a morte do chefe de manutenção.
Ainda segundo a Polícia Civil, o mandante do crime, Magno Nunes, foi quem planejou a carona do criminoso e ainda seguiu o carro de João até o local do assassinato.
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Magno deu entrada no Centro de Detenção Provisória da Serra em setembro de 2017. Já o executor, Marcos Santos Teixeira, está no sistema prisional desde dezembro daquele ano, no CDP de São Mateus.
*Com informações da TV Gazeta Norte
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