Após a polêmica envolvendo a distribuidora de bebidas "Caixaça Econômica", localizada em Cariacica, na Grande Vitória, o comerciante Adilson Ramos, de 28 anos, trocou o nome no estabelecimento. Agora, o famoso "X" da marca da Caixa, deu lugar ao "CH".
O caso foi publicado por A Gazeta e ganhou as redes sociais nas últimas semanas. Adilson explicou, na ocasião, que o objetivo era chamar a atenção da clientela local, após começar a a vender bebidas na antiga loja de utensílios. "Pensamos em um nome que chamasse a atenção e acabamos usando esse nome aí, que se assemelha muito ao da Caixa Econômica", contou.
A Caixa Econômica Federal, no entanto, não curtiu a ideia e entendeu o caso como uso indevido de marcas sem a devida autorização e afirmou à reportagem, em nota, que a conduta do comerciante pode causar danos à imagem da instituição.
"A utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual, tipificado na referida lei ainda pelo art.189, inciso I, cuja pena prevista é de 3 meses a 1 ano de detenção, ou multa", declarou.
A loja de utensílios de Adilson Ramos, de 28 anos, localizada no bairro Nova Rosa da Penha, em Cariacica, não ia muito bem. O comerciante e a esposa, então, começaram a pensar em vender bebidas para dar uma fortalecida no pequeno negócio. Faltava um nome que pudesse chamar a atenção da clientela para a mudança no estabelecimento e, assim, surgiu o "Caixaça Econômica" – que caiu na graça do povo e viralizou nas redes sociais.
"A gente tinha uma loja aqui de utensílios e não vinha dando muito certo, porque somos do ramo de bebidas. Então, eu e a minha esposa pensamos em um nome para colocar bebidas aqui também, sendo que na região o mercado de bebidas é muito forte", contou ao repórter-fotográfico Fernando Madeira, de A Gazeta.
O comerciante explica que a loja tem seis meses, mas a placa com o "Caixaça Econômica" foi instalada há duas semanas. Um cliente passou em frente ao local, achou a cena curiosa e gravou um vídeo. A gravação repercutiu de tal forma nas redes sociais que um representante do banco bateu na porta de Adilson, pedindo a mudança no letreiro.
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