Baleada na cabeça durante os ataques a escolas em Aracruz, a estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, apresentou melhoras e não está mais intubada. O estado de saúde dela também já é "estável". As atualizações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (1º) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória, em Vitória, ela foi socorrida de ambulância em estado grave. Na última segunda-feira (28), no entanto, a adolescente apresentou uma piora e chegou a ficar com um quadro considerado "muito grave".
Recentemente, outro estudante – um menino de apenas 11 anos – também apresentou melhoras. No domingo (28), ele recebeu alta da UTI da mesma unidade de saúde e, nessa quarta-feira (30), foi liberado para fazer "leves caminhadas" pelo setor semi-intensivo. O quadro dele segue estável.
Ainda conforme divulgado no boletim desta quinta-feira (1) pela Secretaria Estadual de Saúde, outras três vítimas dos ataques em Aracruz continuam internadas na rede pública capixaba. Todas são professoras e têm apresentado melhoras nos últimos dias. Veja abaixo a situação atual delas:
Na própria sexta-feira (25), ainda no local do crime, três pessoas perderam a vida: duas professoras e uma estudante. Depois, durante a tarde, a quarta vítima, também docente, morreu. Ela chegou a passar por uma cirurgia no Hospital Estadual Doutor Jayme dos Santos Neves, na Serra, mas não resistiu.
As vítimas que faleceram foram identificadas como:
Na manhã de sexta-feira (25), ataques foram feitos no bairro Coqueiral de Aracruz, no Norte do Estado. Segundo a prefeitura local, os suspeitos fizeram vítimas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).
Câmeras internas do circuito de segurança do colégio particular mostram o criminoso entrando na escola com uma roupa camuflada, uma máscara no rosto e uma arma em punho. Toda a ação dura cerca de um minuto. Em seguida, ele foge em um carro dourado. Veja:
Filho de um policial militar, o adolescente de 16 anos é ex-aluno da Escola Primo Bitti e afirmou que agiu motivado por bullying. Investigações apontam ligação dele com o nazismo. Após o ataque, ele voltou para casa e almoçou normalmente. Ele foi preso na própria sexta-feira (25).
Até o momento, os tiros dados pelo adolescente deixaram quatro mortos e 12 feridos, entre estudantes e professores. Além das cinco pessoas que seguem internadas, duas tiveram alta na última segunda-feira (28). As demais vítimas foram atendidas e liberadas no próprio dia do ataque.
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