Já está em casa a advogada que sofreu afundamento de crânio após ser atingida no rosto por uma pedrada atirada por um homem na Rodovia do Sol, em Vila Velha, no último dia 8. Michaella Zukowski Reis, de 25 anos, passou por uma cirurgia na última sexta-feira (14) e teve alta no domingo (16). Ela gravou um vídeo falando que está bem e comentou a complexidade do procedimento a que foi submetida.
Na gravação, Michaella também contou que foram oito horas de cirurgia e que ficou com o rosto muito inchado. "Oi pessoal, tô passando aqui para dizer que já tô em casa, tive alta hoje (domingo), graças a Deus. A cirurgia foi na sexta-feira, foi uma cirurgia muito complexa, foram oito horas de cirurgia. Eu fiquei com muito inchaço. Ontem, eu não conseguia nem abrir o olho, hoje já tô conseguindo, graças a Deus", iniciou.
A advogada ficou internada durante oito dias e passou por uma cirurgia para reconstrução dos ossos do crânio.
Nas imagens de tomografia feitas pela advogada, é possível ver como ficou o crânio logo depois do ataque e depois da cirurgia.
O caso aconteceu no dia 8 de julho. Michaella estava passando pela ES 060, a Rodovia do Sol, com o pai e o irmão e seguia para o aeroporto para acompanhar o velório do avô em Minas Gerais.
A família foi surpreendida pelo homem, que jogou o paralelepípedo e atingiu a advogada, que estava no banco do carona. Logo depois, o suspeito fugiu e a advogada foi levada para um hospital.
Dois dias depois de Michaella ter sido atingida, a polícia conseguiu prender um homem de 40 anos suspeito de ter atirado a pedra. Ele foi autuado por tentativa de homicídio.
Gelson Aparecido dos Santos confessou o crime e disse à polícia que andava em zigue-zague pela pista quando o pai de Michaella buzinou. Foi nesse momento que decidiu jogar a pedra e alegou que estava sob efeito de álcool e drogas.
Segundo o titular do 6º Distrito de Polícia de Vila Velha, delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, o suspeito é dependente químico, morador em situação de rua e reconhecido por circular a região do crime.
O delegado acrescentou que, após ser detido, o homem teve a prisão preventiva decretada pela Segunda Vara Criminal de Vila Velha, por destruir a tornozeleira eletrônica que usava.
O homem usava o equipamento a mando da Justiça em consequência de ações penais que ele responde por crimes como de trânsito, estupro, desacato, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
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