Duas adolescentes de 17 anos jogaram spray de pimenta no corredor do segundo piso de uma escola estadual de ensino fundamental e médio em Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo, na tarde de segunda-feira (12). O gás acabou causando ardência nos olhos e garganta em alunos e funcionários. A estudante que levou o produto ao colégio foi suspensa pela direção da instituição. Por envolver menores de idade, a escola não será identificada na reportagem, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo um boletim de ocorrência registrado pela PM, a coordenadora pedagógica contou aos militares que duas estudantes, ambas com 17 anos, foram até o corredor e fizeram uso de um frasco contendo produto lacrimogêneo, aparentando ser um "spray de pimenta". O conteúdo se espalhou por todo o andar. O sistema de videomonitoramento da escola, segundo o relato, flagrou toda a ação.
Dois alunos sentiram sintomas alérgicos e um deles foi levado ao hospital do município. Aos militares, as alunas confirmaram o uso do spray, mas alegaram que não houve a intenção de atingir a integridade física das pessoas e que desconheciam os verdadeiros efeitos do produto.
Uma das adolescentes confessou que há dois foi ameaçada, o que a motivou a compra e transportar do spray para a escola, com o conhecimento daa mãe. Segundo a polícia, não houve manifestação das vítimas que desejassem representar.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Superintendência Regional de Educação de Cachoeiro de Itapemirim disse que, assim que identificou a situação, acionou as famílias dos alunos envolvidos e o Conselho Tutelar, que fizeram as devidas orientações sobre o ocorrido.
“A Polícia também foi acionada por ser tratar de uma arma, orientou as famílias de quem causou o ocorrido e as famílias das alunas que foram atingidas pelo gás. A aluna que levou o spray de pimenta foi suspensa das aulas e cumprirá atividades na escola sob coordenação da equipe da unidade de ensino”, informou a superintendência regional.
Ainda segundo o órgão, não procede a acusação da ameaça dentro da escola. O Conselho Tutelar disse que acompanha o caso.
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