Vítima dos ataques em Aracruz, um menino de 11 anos segue melhorando e já pode fazer "leves caminhadas". A atualização foi divulgada nesta quarta-feira (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Ele continua internado no setor semi-intensivo do Hospital Nossa Senhora da Glória, o Infantil de Vitória.
Baleado no abdômen na manhã da sexta-feira (25) enquanto estava no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), o aluno foi socorrido em "estado grave". O quadro de saúde dele evoluiu e, desde o último domingo (28), já era considerado "estável", permitindo a alta da UTI.
Devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e "ao princípio da liberdade e privacidade", a Sesa não informou o nome do estudante, nem outras características pessoais. O próximo boletim, com uma nova atualização do quadro de saúde dele, será divulgado no final da tarde desta quarta-feira.
No mesmo comunicado em que informou sobre o garoto de 11 anos, a Secretaria Estadual de Saúde revelou o estado das outras quatro vítimas dos ataques em Aracruz – que apresentaram algumas alterações em relação a essa terça-feira (29). Veja a situação atual dos pacientes:
Na própria sexta-feira (25), ainda no local do crime, três pessoas perderam a vida: duas professoras e uma estudante. Depois, durante a tarde, a quarta vítima, também docente, morreu. Ela chegou a passar por uma cirurgia no Hospital Estadual Doutor Jayme dos Santos Neves, na Serra, mas não resistiu.
As vítimas que faleceram foram identificadas como:
Na manhã de sexta-feira (25), ataques foram feitos no bairro Coqueiral de Aracruz, no Norte do Estado. Segundo a prefeitura local, os suspeitos fizeram vítimas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).
Câmeras internas do circuito de segurança do colégio particular mostram o criminoso entrando na escola com uma roupa camuflada, uma máscara no rosto e uma arma em punho. Toda a ação dura cerca de um minuto. Em seguida, ele foge em um carro dourado. Veja:
Filho de um policial militar, o adolescente de 16 anos é ex-aluno na Escola Primo Bitti e afirmou que agiu motivado por bullying. Investigações apontam ligação dele com o nazismo. Após o ataque, ele voltou para casa e almoçou normalmente. Ele foi preso na própria sexta-feira (25).
Até o momento, os tiros dados pelo adolescente deixaram quatro mortos e 12 feridos, entre estudantes e professores. Além das cinco pessoas que seguem internadas, duas tiveram alta nessa segunda-feira (28). As demais vítimas foram atendidas e liberadas no próprio dia do ataque.
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