A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) está com inscrições abertas até o próximo dia 8 de novembro para interessados em apresentar projetos para concorrer ao Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr. 2022). Serão destinados mais de R$ 1,7 milhão para apoiar pesquisas desenvolvidas por estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino.
O Edital é uma parceria da Fapes com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e recebe propostas de projetos que serão desenvolvidos por alunos e professores de escolas públicas localizadas no Estado, prioritariamente em bairros atendidos pelo Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Estado. Os projetos devem estar sob a coordenação de pesquisadores de instituições de ensino ou pesquisa sediadas no Espírito Santo e em conformidade com os temas de interesse do programa.
As informações estão no Edital 10/2021. Os projetos devem ser realizados no período de 10 meses, a partir de 2022, pelos estudantes. Do valor total de recursos destinados, metade é da Fapes, oriundo do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec), e a outra metade é da Sedu.
Cerca de 50 projetos e 250 bolsistas de iniciação científica júnior serão contratados no programa, segundo estimativas da Gerência de Formação e Capacitação Técnico-Científica (Gecap) da Fapes.
Os colegas Guilherme Thomas e Gabriel Hanson participaram do PIC Jr. em 2018. Na época eles eram estudantes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Campus Cachoeiro de Itapemirim. “Além de ter sido essencial para ajudar a me desenvolver na faculdade, já que continuo estudando as humanidades, o projeto me fez querer investir mais no meu futuro como pesquisador e produtor de conhecimento”, destacou o universitário, que cursa Jornalismo, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Além de ter ganhado bolsa, que faz diferença na situação financeira de qualquer pessoa, conheci a professora que me deu contatos para o mundo das ciências sociais. Eu achava que seria um cientista na área de biologia, mas depois do projeto me apaixonei pela área de Ciências Sociais”, comentou Gabriel Hanson, que, atualmente, é estudante da Universidade de São Paulo (USP) e trabalha em uma pesquisa, com o tema discriminação de gênero e orientações sexuais em antropologia.
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