Por conta da pandemia do coronavírus, o Governo do Espírito Santo decidiu que não haveria reprovação de alunos na rede pública municipal e estadual ao final do ano letivo de 2020. Com o retorno das atividades escolares em fevereiro deste ano, porém, o cenário não será o mesmo: a Secretaria do Estado de Educação (Sedu) decidiu que estudantes poderão ser reprovados pelo seu desempenho escolar.
O anúncio da decisão aconteceu durante coletiva de imprensa da Sedu nesta quinta-feira (28), que também teve a participação de secretários de Educação dos municípios da Grande Vitória, além do representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Segundo o Vitor de Ângelo, secretário do Estado de Educação, o ciclo de ensino na rede estadual é contínuo entre os anos de 2020 e 2021.
"Nós não estabelecemos uma aprovação automática, nós criamos um ciclo que ao invés de ser de um ano, passou a ser de dois anos. Esse ciclo se encerra neste ano, então, ao final deste ano teremos a possibilidade sim de aprovação ou reprovação. As provas deste ano contarão para fins de promoção ou não ao final do ano", afirmou.
O secretário também destacou outro ponto que pode causar a reprovação dos estudantes: a aferição da frequência dos alunos. De acordo com Vitor de Ângelo, durante o período de ensino remoto, houve uma adaptação na forma de monitorar a presença dos estudantes nas aulas. Ele ressaltou, também, que isso nunca deixou de ser feito, até para análise dos índices de evasão escolar.
"Nunca deixamos de monitorar a frequência, só adaptamos a forma de fazer isso. Na escola existe a chamada. Quando há trabalho remoto, a frequência é aferida de outra maneira, por exemplo com devolutivas de atividades. Manteremos o modelo híbrido e também o monitoramento da frequência neste ano. Até para evitar o fenômeno da evasão", alegou.
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