Um grupo formado por pais, alunos e professores se reuniram neste domingo (21) em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental Éber Louzada, no bairro Jardim da Penha, em Vitória, para fazer uma oração de agradecimento pelo livramento após uma tentativa de massacre que ocorreu na última sexta-feira (19).
Eles cantaram louvores e um pastor conduziu uma oração com os presentes. O alívio e a oração de agradecimento foi porque ninguém se feriu com gravidade quando um ex-aluno de 18 anos invadiu a escola com armas brancas, ameaçando alunos e funcionários.
O jovem de 18 anos foi autuado em flagrante na sexta-feira por tentativa de homicídio, passou por uma audiência de custódia na manhã de sábado (20), foi encaminhado a um hospital psiquiátrico — o Hospital Estadual de Atenção Clínica, em Cariacica — e, neste domingo (21), a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informa que ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.
Alunos disseram à reportagem da TV Gazeta que ainda não se sentem seguros em retornar para a escola. Alguns pais estão aflitos, disseram que o invasor ameaçou mandar um irmão dele até a escola. Eles pedem que a prefeitura garanta acompanhamento psicológico para as crianças.
Nenhum representante da escola quis gravar entrevista, mas a diretora conversou com a reportagem da TV Gazeta e informou que não terá aulas nesta segunda-feira (22) e terça-feira (23).
Nesta segunda, está marcada uma reunião às 19 horas com a Secretaria de Educação e a Secretario de Segurança de Vitória, que se comprometeram a conversar com os pais na escola.
O ex-aluno foi detido depois de invadir uma escola em Jardim da Penha, em Vitória, com armas brancas que estavam em uma mochila que foi deixada do lado de fora do colégio, na tarde da última sexta-feira (19).
O jovem de 18 anos que invadiu a escola passou por uma audiência de custódia na manhã deste sábado (20) e foi encaminhado ao Hospital Estadual de Atenção Clínica. A unidade fica localizada em Cariacica e presta atendimento psiquiátrico.
A informação sobre o encaminhamento foi divulgada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), responsável pelas unidades prisionais do Estado.
O jovem, detido após a ocorrência na escola, foi encaminhado para o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) e, posteriormente, para a unidade prisional Centro Triagem de Viana.
Na manhã deste sábado (20) ele foi encaminhado para a audiência de custódia. Não se sabe o teor da decisão judicial, uma vez que o processo do jovem está sob segredo, de acordo com o site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
Após a prisão, ele foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima e contra menor de 14 anos.
A Gazeta não vai publicar detalhes sobre o ataque e sobre o autor seguindo recomendações de especialistas, em atenção ao chamado “efeito contágio”. Para os estudiosos, quando a mídia publica esse tipo de informação, aumenta a possibilidade de imitadores do ato, em busca de visibilidade e notoriedade. Este é geralmente um dos objetivos dos agressores, que passam a ser idolatrados por outros indivíduos propensos à promoção de novos massacres.
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