Segue ainda em investigação o acidente de helicóptero que provocou a morte do piloto Breno Ricardo Guglielme, de 62 anos, e o empresário Oto Carneiro Silvestre, de 49 anos, do ramo de rochas ornamentais. A aeronave em que estavam caiu no início da noite do dia 9 de fevereiro do ano passado, em um sítio na localidade Vargem Grande, em Vargem Alta, Região Serrana do Espírito Santo.
Naquele dia, o empresário Oto Carneiro Silvestre esteve na Vitória Stone Fair e voltava de helicóptero para o sítio da família, próximo ao local do acidente. As vítimas morreram no local.
Um ano após o trágico acidente aéreo, as causas do acidente ainda seguem sem conclusão. De acordo com Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o caso envolvendo a aeronave de matrícula PR-PLF segue em investigação.
No relatório preliminar divulgado no site da Cenipa, o órgão diz que a aeronave decolou de um heliponto da Serra com destino ao aeródromo de Cachoeiro de Itapemirim para realizar um voo privado, com um tripulante e um passageiro a bordo. Durante a aproximação para uma área de pouso eventual em Vargem Alta, a aeronave colidiu com fio de rede elétrica, vindo a se chocar contra o solo.
Ainda segundo a Cenipa, as investigações realizadas não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, mas elaboram hipóteses que permitem entender as circunstâncias e evitem novos acidentes.
Junto à apuração da Cenipa, segundo a Polícia Civil, o acidente também segue sob investigação da delegacia de Polícia de Vargem Alta. Procurada pela reportagem para mais detalhes do inquérito, a corporação disse que para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada.
O helicóptero era um Robinson Helicopter, modelo R44 II, fabricado em 2011. O número máximo permitido de passageiros, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é de três pessoas. O registro da aeronave era para serviços privados.
Segundo familiares, o empresário Oto Carneiro Silvestre era natural de Santo Antônio de Pádua (RJ). Ele era proprietário da Maq Stone, empresa situada em Cachoeiro de Itapemirim. Ele deixou esposa e dois filhos, de 25 e 26 anos.
Breno Ricardo Guglielmi, de 62 anos, era morador de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e deixou quatro filhos e seis netos. Segundo amigos, era um piloto experiente, cuidadoso e tinha mais de 15 anos de profissão.
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