> >
Após 17 dias, adolescente atacada por cães em Guarapari recebe alta

Após 17 dias, adolescente atacada por cães em Guarapari recebe alta

Após o ataque, a jovem ficou gravemente ferida com várias lacerações pelo corpo, foi socorrida por um casal e levada para Unidade de Pronto Atendimento de Guarapari

Publicado em 29 de setembro de 2022 às 16:26

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Rafaela Gomes Loyola, que está grávida, foi atacada por cães em Guarapari
Rafaela Gomes Loyola, que está grávida, foi atacada por cães em Guarapari. (Arquivo pessoal)

Após 17 dias de internação, Rafaela Gomes Loyola, adolescente de 16 anos atacada por três cães da raça Pastor Alemão em Guarapari, recebeu alta médica e vai voltar para casa nesta quinta-feira (29).

Após o ataque, a jovem ficou gravemente ferida com várias lacerações pelo corpo, foi socorrida por um casal e levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarapari e depois transferida para o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra.

"Graças a Deus ela está se sentindo bem e a gente vai pra casa hoje", informou a mãe da jovem, Maria Izaldina Gomes.

Em entrevista ao g1ES, Rafaela disse que se sente aliviada e não vê a hora de voltar para casa. "Foi um livramento. Se não fosse o casal não sei. Estou feliz. Quero sair daqui e ir embora logo", disse a jovem.

A adolescente passou por uma cirurgia no braço direito, na última terça-feira (27). Maria Izaldina disse que correu tudo bem durante o procedimento e a filha já começa a recuperar os movimentos do braço.

No início da tarde as duas aguardavam o carro disponibilizado pela madeireira, dona dos cães que atacaram a jovem, que tem prestado toda a assistência à família desde o ataque.

Rafaela vai retornar ao hospital dentro de 15 dias para uma avaliação com um ortopedista.

SOCORRO NO DIA DO ATAQUE

No dia do ataque, Rafaela foi socorrida pela gari Arlete de Souza e o marido. O casal passava pelo local de carro e jogou o veículo contra os cachorros e socorreu a jovem.

"A gente estava vindo da igreja depois do culto. Quando estávamos passando por ali o meu esposo viu três cachorros e uma pessoa no chão. Ele falou 'amor, estão atacando alguém ali'. Ele buzinando e jogando farol e eu batendo a porta do carro e pedindo ajuda pra quem passava também", contou a gari.

Arlete contou ainda que a adolescente foi levada inicialmente para a Unidade de Pronto-Atendimento da cidade em estado grave.

"Eu achei que ela fosse morrer porque as minhas mãos e a minha roupa ficaram todas ensanguentadas. A camisa dela estava pingando sangue. Só agradecer a Deus. O médico da UPA falou 'Se vocês não passam na hora, essa menina não ia aguentar não''', disse Arlete.

(com informações de Fabiana Oliveira, do g1 ES)

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais