Às vésperas do Dia das Mães, comemorado neste domingo (12), a advogada Marina Nascimento Gabriel Sousa, de 36 anos, ressignificou a data. Ela deu à luz a Maria Helena, no sábado (11), em Vitória. Marina já tem uma filha, de apenas cinco anos, a Maria Flor. Recentemente, ela perdeu a mãe e, mesmo diante da dor, conseguiu dar prosseguimento a gravidez.
“Eu e meu marido tínhamos planos de engravidar novamente quando a Maria Flor fizesse um aninho, no ano de 2020. Contudo, com menos de um mês para ela fazer aniversário, entramos na pandemia. No mês de agosto de 2020 minha mãe adoeceu e descobrimos uma leucemia”, contou Marina.
Concentrada na mãe, Marina deixou o sonho da segunda gravidez em segundo plano. A mãe da advogada ficou internada de agosto de 2022 até dezembro do mesmo ano, quando a doença entrou em remissão e ela recebeu alta.
Na época, após alta aqui no Espírito Santo, ela e o marido, Leandro, foram a São Paulo buscar tratamento para a mãe de Marina. “Eu, como filha mais nova, era uma doadora de medula compatível, mas não poderia engravidar”, contou.
Como a doença dela no ano de 2020 quase a levou a óbito devido ao tratamento e gravidade, os médicos optaram por não fazer o transplante, mas sim uma quimioterapia de manutenção, procedimento que a mãe da advogada fez durante três anos.
Em 2022, após a alta, após os médicos baterem o martelo sobre a inviabilidade do transplante no caso dela, Marina e o marido decidiram tentar engravidar. No entanto, vieram dois abortos, ambos no mesmo ano.
O casal passou a buscar a causa e em pesquisa com especialistas descobriram um fator de risco para trombofilia, e antes mesmo de começar o tratamento veio a gravidez, em agosto de 2023.
O casal levou a gestação com a advogada tomando as vitaminas e medicamentos indicados. No final do ano passado veio a bomba de que a doença da mãe de Marina havia voltado de forma agressiva.
“Então meu mundo desmoronou, porque realmente a minha conexão com a minha mãe, que durante a primeira gestação, parto e ajuda com a minha filha mais nova sempre esteve tão presente, era algo fundamental dentro de mim, para que eu conseguisse levar a gestação”, disse Marina.
Em abril deste ano, a mãe da advogada faleceu.
Mesmo diante da dor da perda e medo, Marina deu à luz a Maria Helena que, segundo a advogada, veio ao mundo para dar um novo significado à vida. E, um pedido especial do pai do bebê ainda chamou a atenção: a médica responsável pelo parto deveria estar vestida com uma blusa do Flamengo, o que aconteceu.
A pequena veio ao mundo às 17h01, quando Flamengo e Corinthians se enfrentavam pelo Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro venceu por 2 a 0, para aumentar ainda mais a felicidade do pai, de quebra com Maria Helena trazendo sorte.
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