Bombeiros militares, após quatro dias em busca do Paçoca, cachorro que ficou preso em um penhasco da região de Santo Amaro, no distrito de Vieira Machado, em Muniz Freire, no Sul do Espírito Santo, não conseguiram encontrar o animal. De acordo com a família tutora do Paçoca, ele está sumido desde o último sábado (15), quando seguiu o carro dos donos, que saiu para colheita de café, e encontrou outros cães, que o acuaram. Assustado, fugiu para a região do penhasco.
Nesta sexta-feira (21), militares, com o apoio do Centro de Apoio a Desastre (CERD), retornaram à região com materiais necessários para mais uma tentativa de resgate. Equipes, desde terça-feira (18), realizaram uma operação para encontrar Paçoca, mas enfrentaram dificuldades por conta do difícil acesso à área onde o animal estaria.
Ainda na manhã de sexta, o cachorro havia sido avistado pelos donos em um ponto do penhasco. Com essa informação, informa o boletim do Corpo de Bombeiros Militar, a equipe realizou uma varredura no local informado, com drone e binóculos, mas o animal não foi localizado.
A partir daí, os militares, com a informação do último ponto em que Paçoca foi visto, percorreram uma trilha aberta por moradores locais, com cerca de 2,8 km de extensão, até chegar ao ponto acima do último local onde o bichinho foi avistado.
Desse local, os bombeiros desceram de rapel para fazer nova varredura, mas o cachorro também não foi localizado. “Realizamos também várias tentativas de chamar o cachorro [Paçoca] para que o pudéssemos localizar, mas não obtivemos sucesso. Terminamos então a descida até a base da pedra e, nessa descida, este continuou por tentar localizar o animal, mas também não teve sucesso”.
A equipe, com o anoitecer e sem visualizar ou ouvir Paçoca, decidiu encerrar as buscas e orientou a família dona do animal a acionar os bombeiros caso avistem ou ouçam o cachorro.
A Gazeta, na manhã deste sábado (22), conversou novamente com a filha da dona do cachorro. De acordo com Maria Marta Milagre, o pai dela, ainda com esperança de encontrar o animal, está em uma região baixa do penhasco para tentar ver ou ouvir Paçoca.
“Estamos sem sinal dele desde ontem [sexta-feira, 21 de outubro] à tarde. Se a equipe voltar, acho que só na segunda, mas até lá ele não aguenta mais. A minha mãe quer uma resposta, porque a gente não sabe se ele está vivo ou morto”, contou apreensiva.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta