Em local de bastante movimentação de pessoas, no Centro de São Mateus, no Norte do Estado, surgiu uma cratera bem no meio da Avenida Coronel Mateus Cunha, perto do Mercado Municipal, na manhã desta quarta-feira (8). De acordo com a Defesa Civil do município, o buraco tem cerca de 3 metros de diâmetro e de profundidade.
O coordenador da Defesa Civil de São Mateus, Dielson Soares de Oliveira, informou que foi montado um raio de segurança para isolar o local nesta manhã e o trânsito precisou ser desviado. Ainda segundo o órgão, o buraco foi ocasionado por um rompimento de uma manilha de escoamento de água, que estava posicionada abaixo da via e não suportou a quantidade de vazão.
Apenas entre 18h e meia-noite de terça, São Mateus teve acumulado de 95 mm, disse o coordenador, o que seria aproximadamente o dobro da média de chuva esperada para o mês, de acordo com Oliveira.
O coordenador afirmou que a maior preocupação é a saturação do solo, quando não ocorre a absorção da água, por conta do grande volume de chuva dos últimos dias.
O boletim da Defesa Civil Estadual, publicado na manhã desta quarta-feira (8), apontou que São Mateus está em risco alto para movimento de terra.
Parte de uma casa desabou na noite de terça-feira (7) no bairro Beira-Rio, em São Mateus. De acordo com informações da Defesa Civil do município, quatro pessoas precisaram sair do local e foram para residências de parentes e amigos. O desmoronamento ocorreu devido ao impacto da chuva nas últimas horas.
Dielson Soares de Oliveira afirmou que não foi possível verificar se houve mais danos por conta da baixa visibilidade e o risco de um novo acidente. Ele aponta que, por ser em uma área de morro, a força da água pode ter ocasionado danos.
“Um ou dois cômodos da casa foram quebrados. A gente não conseguiu ter uma avaliação maior porque o local estava escuro e era possível ouvir barulhos de movimentação do solo ou do imóvel. Tiramos as pessoas de lá, sem lesões, e evitamos maiores riscos. A princípio, consideramos a possibilidade de que a água desceu a rua com bastante força e a estrutura pode não ter aguentado, por conta da pressão”, explicou o coordenador da Defesa Civil da cidade.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta