A área entre a Rua Pedro Nolasco e a Avenida Duarte Lemos, na Vila Rubim, onde ficavam os quiosques demolidos na madrugada do dia 11 de abril, vai passar por obras a partir da próxima quarta-feira (24), segundo a Prefeitura de Vitória. Na época, apenas uma parte das estruturas do comércio foi demolida, outros quiosques permanecem no local. Os reparos na Praça Manoel Rosindo envolvem reforma do piso, pintura e as partes elétrica e hidráulica. Após as intervenções, a ideia é que o espaço fique semelhante ao desenho divulgado pela administração municipal (acima).
O secretário municipal de Desenvolvimento da Cidade e Habitação, Luciano Forrechi, explicou que o prazo para conclusão das obras é de 180 dias, ou seja, seis meses – até o final deste ano. O valor estimado das obras é de R$ 330 mil. Apesar de serem chamados de quiosques, os espaços são classificados como boxes, segundo o secretário, pela diferença arquitetônico.
Em contato com a reportagem de A Gazeta, o secretário afirmou que as obras na Vila Rubim devem ser tratadas como prioridade pela prefeitura, mas que os reparos devem ser feitos aos poucos, considerando que ainda há pessoas trabalhando no local.
Na data da demolição, há pouco mais de um mês, comerciantes afirmaram que o aviso de que os quiosques seriam retirados teria sido informado três dias antes, que o município não teria disponibilizado outro espaço para que eles continuassem trabalhando.
A Prefeitura de Vitória informou, no entanto, que a demolição foi promovida para "requalificação" da praça e destaco que a ocupação dos imóveis não tinha amparo jurídico adequado. Os ocupantes dos imóveis tiveram o prazo de 72 horas para desocupar os boxes a partir do recebimento da notificação extrajudicial, conforme apontado por uma das comerciantes.
Ainda segundo o secretário Luciano Forrechi, apenas uma comerciante que trabalhava em um dos quiosques demolidos permanece em situação irregular. O secretário afirma, porém, que a prefeitura está disponível para garantir à comerciante a devida adequação.
Apenas uma parte dos quiosques foi demolida no dia 11 de abril. A maior parte das estruturas permaneceu sem alterações, e o comércio continuou funcionando na Praça Manoel Rosindo. De acordo com o secretário, eram 48 boxes inicialmente. Após as obras, 34 devem permanecer no local.
Comparando a praça antes da demolição e o projeto divulgado pela prefeitura, o que deve ser alterado:
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