Após o médico infectologista e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Aloísio Falqueto criticar o isolamento social em um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e dizer que faz parte de uma encenação o movimento constante de ambulâncias com as sirenes ligadas nos últimos dias em Vila Velha, a Ufes divulgou uma nota em que reafirma a defesa da medida que vem sendo adotada pela ampla maioria de prefeitos e governadores no Brasil.
A Ufes não menciona o nome do servidor, mas afirma que reitera, "diante de informações inverídicas e sem amparo científico que circulam nas redes sociais, sua posição em defesa do isolamento social" para impedir o avanço da covid-19.
"Lamentamos que o nome da universidade seja usado para disseminar inverdades e tumultuar o já sensível processo de gestão de uma pandemia que ameaça a vida das pessoas e a economia de diversas nações", pontuou a Ufes.
A universidade decidiu, no final de abril, prorrogar a suspensão das aulas presenciais até 30 de maio. A decisão é uma forma de prevenção ao contágio pelo coronavírus, considerando o cenário de evolução da pandemia.
Desse modo, as atividades administrativas continuam sendo realizadas de forma remota, bem como os projetos realizados por grupos de pesquisa, orientação e defesas de dissertações e teses.
A reportagem de A Gazeta procurou o médico Aloísio Falqueto, mas por telefone, nesta segunda-feira (04), ele disse que não falaria com a imprensa. A reportagem também foi atrás de outros médicos e representantes da classe para responder: o isolamento social dá certo? A resposta foi SIM, o isolamento é um recurso para minimizar os danos da Covid-19 e salvar vidas. Veja a opinião dos especialistas.
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