Familiares da capixaba Élita Aparecida Garcia Ravera, de 38 anos, procuram pela auxiliar de serviços gerais, que está perdida no Rio de Janeiro (RJ). Após uma jornalista ver a moradora de Cachoeiro de Itapemirim andando desnorteada na Praia de Botafogo, sem documentos, irmãs da desaparecida entraram em contato, mas Élita não foi mais vista.
Após ser vista andando descalça e aparentemente desnorteada pelas ruas do Rio de Janeiro, Élita Aparecida foi levada para um abrigo público na última segunda-feira (19), para que pudesse passar a noite, mas não voltou para o local no dia seguinte. As informações são da jornalista Joyce Castello, que se mobilizou para tentar encontrar a família da capixaba.
Edineia Garcia Ravera, irmã da capixaba desaparecida, relata que não sabia que a familiar estava no Estado vizinho. Segundo a moradora de Cachoeiro, a última informação que tinham é que a mulher estava em Piúma, no Sul do Espírito Santo, morando sozinha. Élita não tem nenhum diagnóstico de doença psicológica, mas apresentava recentemente surtos agressivos.
A capixaba, que tem quatro filhos, morava sozinha em Cachoeiro de Itapemirim, de onde a família também é, mas em setembro foi morar em Piúma, após conseguir um emprego. “Ela comprou um telefone e tava mantendo contato com a gente, mas começou a parar de responder”, relata a irmã.
Em entrevista à reportagem de A Gazeta, a jornalista Joyce Castello relatou que Élita Aparecida estava na Praia de Botafogo, na última segunda-feira (19), andando descalça e desnorteada, por isso decidiu abordá-la. A capixaba disse que tinha ido ao Rio de Janeiro procurar por familiares e não tinha encontrado.
Após a mobilização para encontrar a família de Élita, uma ex-chefe da capixaba entrou em contato com a família, que só então soube que ela não estava em Piúma. “Entrei em desespero. Ver a minha irmã naquela situação, uma pessoa que sempre trabalhou, sempre cuidou dos filhos dela, foi horrível”, descreve.
Agora em busca da irmã, Edineia diz que pretende cuidar da irmã quando ela for encontrada. “Quero trazer ela para morar comigo. Não tenho condições financeiras, mas vou cuidar dela. Ela não pode ficar assim”, afirma.
Nessa quarta-feira (21), a família registrou um boletim de ocorrência da Polícia Civil do Espírito Santo, relatando o desaparecimento de Élita. A PCES foi procurada para mais informações sobre o caso, mas não retornou até a publicação do texto.
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