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Após mais um acidente, moradores pedem obra em "Curva da Morte" no ES

Após mais um acidente, moradores pedem obra em "Curva da Morte" no ES

O trecho fica entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta. Segundo moradores, há mais de 10 anos eles tentam junto às autoridades uma obra para evitar acidentes, que são comuns na região

Publicado em 14 de maio de 2021 às 13:21

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Mureta quebrada no trecho conhecido como
Mureta quebrada no trecho conhecido como "Curva da Morte". (Diego Gomes/TV Gazeta Sul)

Após o acidente ocorrido nesta quarta-feira (12), quando um caminhão caiu em uma ribanceira e o motorista ficou ferido, os moradores das proximidades da ES 164, perto do trecho conhecido como "Curva da Morte", no Sul do Espírito Santo, voltam a reivindicar uma obra para evitar novas ocorrências.

O trecho, que fica entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta, tem um alto índice de acidentes. Por toda rodovia, algumas placas indicam o perigo aos motoristas e, em alguns pontos, radares limitam a velocidade a 40 quilômetros por hora, tanto na subida como na descida.

Caminhão cai em ribanceira na ES 164
Caminhão cai em ribanceira na ES 164. (Leitor| A Gazeta)

No entanto, além das ultrapassagens perigosas e do excessos de velocidade, a rodovia tem cerca de 3 quilômetros de descida (sentido Cachoeiro), e muitos veículos já chegam na "Curva da Morte" sem freio, batem na mureta e capotam. A ribanceira chega a 20 metros de altura.

Por isso, moradores da região tentam há mais de 10 anos uma solução para evitar novos acidentes. Na opinião deles, deveria ser construída uma área de escape para ser usada, principalmente, pelos caminhoneiros no momento em que o freio falhar.

“Há mais de 10 anos que a gente vem reivindicando. A área de escape é como se fosse uma válvula de escape, tipo uma caixa de brita, para o motorista jogar o carro. Aqui é uma rota turística, passa muita gente, além da gente que passa com a família. Realmente, é muito perigosa, principalmente para quem não conhece”, disse o morador Paulo De Tássio.

O empresário Manoel Sirilo falou que, para eles que trabalham e veem o movimento todos os dias, a situação é muito difícil. "Não dá mais. Não tenho mais psicológico. Falta interesse político em resolver o problema, porque em vários lugares do Brasil tem isso (área de escape), e aqui não tem. Os acidentes são horríveis", lamenta. 

O QUE DIZ O DER-ES

O Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) informou que está elaborando um termo de referência para contratação dos estudos para implantação de rampas de escape para a ES 164.

Departamento disse ainda que o local está bem sinalizado e monitorado pelas equipes técnicas e pediu prudência aos motoristas que trafegam na região. Nesta sexta-feira (14), funcionários de uma empresa estavam retirando a mercadoria que era transportada pelo caminhão que tombou na quarta-feira (12).

Com informações de Thales Rodrigues, da TV Gazeta

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