A taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com a Covid-19 no Espírito Santo voltou a subir nesta sexta-feira (31), passando de 71,06% para 72,36% em 24 horas. O crescimento é reflexo da migração de vagas, que eram de uso exclusivo para pessoas infectadas pelo coronavírus, para atendimento a outras doenças. Ainda assim, está dentro da margem de segurança estabelecida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para fazer a reversão de perfil hospitalar.
Até esta quinta-feira (30), o Estado dispunha de 1.465 leitos para a Covid-19 (691 em UTIs e 774 em enfermarias). Nesta sexta, foram remanejados 13 deles para atender pacientes com outras condições clínicas e mais 18 foram bloqueados para manutenção. Agora, estão disponíveis 1.434 exclusivamente para coronavírus, dos quais 673 de terapia intensiva.
Com a movimentação, subiu a taxa de ocupação, mas a Sesa trabalha com a margem de segurança de até 80%: se chegar a esse índice, volta a reservar leitos para a Covid-19, ao passo que, se ficar cada vez mais próximo dos 70%, é possível liberar novas vagas para outros pacientes. No início da semana, o Estado já havia feito a migração de 14 leitos do Hospital Dório Silva, na Serra.
No Painel Covid-19, ferramenta do governo que monitora a doença no Estado, o Norte é o que aparece com a maior taxa de ocupação nas UTIs: 75,64%, acompanhado bem de perto pela Região Metropolitana, que registra 74,78%. Ambas voltaram a crescer, assim como a Central, onde o índice é de 65,91%. A Região Sul foi a única que apresentou queda, passando de 65,26% para 61,05%.
Mesmo com a migração de leitos também da enfermaria, a taxa de ocupação diminuiu mais de um ponto percentual, e está em 57,42%. O setor abriga os casos menos complexos da Covid-19 que, nesta sexta, alcançou a marca de 83.292 infectados desde o início da pandemia e 2.544 mortos.
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