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Após quatro anos, Espírito Santo volta a registrar sorotipo 2 da dengue

Após quatro anos, Espírito Santo volta a registrar sorotipo 2 da dengue

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o caso da doença foi confirmado no último sábado (25). Desde 2019 esta variante não era confirmada

Publicado em 1 de março de 2023 às 15:30

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08/04/20 - Linhares - Linhares registra 300 casos de dengue em uma semana
80% dos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, está nas residências. (Divulgação | Prefeitura de Linhares)
Júlia Afonso
Repórter / [email protected]

Desde 2019 sem registros oficiais no Espírito Santo, o DENV-2, conhecido como sorotipo 2 da dengue, voltou a ser uma preocupação para os capixabas. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que um caso da doença foi confirmado no último sábado (25), pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen).

Vale ressaltar que neste ano, em um período inferior a dois meses, o Espírito Santo superou o total de casos registrados da doença em 2022, o que indica uma alta da dengue no primeiro semestre de 2023.

“A amostra é de um caso que teve início dos sintomas no último dia 19 de fevereiro e com coleta no dia 23. Finalizamos a liberação do laudo confirmando a DENV-2 no último sábado. Esta amostra em análise desenvolveu febre, cefaleia (dor na cabeça), mialgia (dor muscular), dor retro-orbital (dor ao redor dos olhos) e vômito, mas não precisou de internação”, explicou Rodrigo Ribeiro Rodrigues, diretor do Lacen.

Após quatro anos, Espírito Santo volta a registrar sorotipo 2 da dengue

O DENV-2 é um dos quatro sorotipos de vírus da dengue. Apesar de não ter circulação atestada no Estado há 4 anos, ele já havia sido detectado no último ano em outras partes do país.

Como acabar com o mosquito

Uma importante estratégia para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, está na conscientização da população quanto às ações de cuidados. Esse trabalho se faz ainda mais importante, uma vez que 80% dos focos encontram-se nas residências. 

Veja os cuidados divulgados pela Sesa:

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