O badalar das horas fascina o senhor Anselmo Bernardo Neto. O aposentado, morador de Jerônimo Monteiro, no Sul do Espírito Santo, é apaixonado por relógios e possui mais de 75 exemplares em sua sala. Há 20 anos ele se dedica para manter todos em pleno funcionamento e não vende nenhuma das peças.
Formado em engenharia mecânica, Anselmo conta que o fascínio começou ainda criança, quando observava o relógio da avó dele. Mas, após se aposentar, o hobby ganhou força.
Para onde se olhe na casa do Anselmo, há belos e antigos exemplares, alguns com mais de 150 anos. Quando ele os coloca para funcionar, é possível apreciar melodias suaves, melancólicas, assustadoras e até o som do relógio mais famoso do mundo: o Big Ben, na Inglaterra.
Entre o acervo do morador de Jerônimo Monteiro, existe um queridinho que ganhou lugar especial na sala de casa. É um relógio gigante de 2,60 metros de fabricação francesa, que veio da Espanha. A peça, segundo Anselmo, é do século XIX e levou dois meses para ser restaurado.
Para o Anselmo, os relógios marcam além dos momentos de felicidade ou de um momento de tristeza. “Você vê o tempo passando em um relógio, o carrilhão de 15 em 15 minutos. Por um lado é bonito e por outro não é muito legal, pois vemos a sua vida passando. Tudo isso encanta e leva a um momento de reflexão”, interpreta o aposentado.
Com informações da repórter da TV Gazeta Sul, Alice Sousa.
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