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Aposentado do ES coleciona mais de 75 relógios antigos e funcionando

Aposentado do ES coleciona mais de 75 relógios antigos e funcionando

Há 20 anos, Anselmo Bernardo Neto, e Jerônimo Monteiro, se dedica a manter as peças em pleno funcionamento; há relógios com mais de 150 anos e até de outros países

Publicado em 26 de abril de 2023 às 11:58

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O badalar das horas fascina o senhor Anselmo Bernardo Neto. O aposentado, morador de Jerônimo Monteiro, no Sul do Espírito Santo, é apaixonado por relógios e possui mais de 75 exemplares em sua sala. Há 20 anos ele se dedica para manter todos em pleno funcionamento e não vende nenhuma das peças.

Aposentado de Jerônimo Monteiro restaura e coleciona mais de 75 relógios antigos
Aposentado de Jerônimo Monteiro restaura e coleciona mais de 75 relógios antigos. (Luiz Gonçalves)

Formado em engenharia mecânica, Anselmo conta que o fascínio começou ainda criança, quando observava o relógio da avó dele. Mas, após se aposentar, o hobby ganhou força.

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O relógio une duas coisas que gosto muito: primeiro é a mecânica, sou engenheiro mecânico; segundo, é o gosto pela marcenaria. Colecionar relógios junta essas duas coisas. Também quando criança, na casa da minha avó, o relógio tocava e me encantava aquele som. Acho que essas coisas me levaram a, após aposentado, desenvolver esse hobby, mas fico com todos para mim

Anselmo Bernardo Neto
Aposentado e colecionador 
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Aposentado de Jerônimo Monteiro restaura e coleciona mais de 75 relógios antigos
Anselmo tem em sua coleção relógios com mais de 150 anos e até de outros países. (Luiz Gonçalves)

Para onde se olhe na casa do Anselmo, há belos e antigos exemplares, alguns com mais de 150 anos. Quando ele os coloca para funcionar, é possível apreciar melodias suaves, melancólicas, assustadoras e até o som do relógio mais famoso do mundo: o Big Ben, na Inglaterra.

Entre o acervo do morador de Jerônimo Monteiro, existe um queridinho que ganhou lugar especial na sala de casa. É um relógio gigante de 2,60 metros de fabricação francesa, que veio da Espanha. A peça, segundo Anselmo, é do século XIX e levou dois meses para ser restaurado.

Para o Anselmo, os relógios marcam além dos momentos de felicidade ou de um momento de tristeza. “Você vê o tempo passando em um relógio, o carrilhão de 15 em 15 minutos. Por um lado é bonito e por outro não é muito legal, pois vemos a sua vida passando. Tudo isso encanta e leva a um momento de reflexão”, interpreta o aposentado.

Com informações da repórter da TV Gazeta Sul, Alice Sousa.

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