O Instagram é a rede social onde os usuários habitualmente postam fotos e vídeos e compartilham bons momentos, conquistas pessoais, celebrações e vários outros registros. De certa forma, a plataforma digital substituiu o tradicional álbum de fotos, eternizando os registros. Proteger o seu perfil na rede social, portanto, é necessário para evitar dor de cabeça – como ter seu perfil invadido.
Com medidas simples é possível elevar o nível de segurança do perfil e evitar ataques cibernéticos, como o sofrido recentemente pelo padre Anderson Gomes, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Vila velha, que teve a conta hackeada e ficou quatro dias sem conseguir acessá-la. Além de perder temporariamente o perfil, o religioso ainda teve algumas fotos apagadas e foi chantageado pelo invasor, que pedia dinheiro para devolver o acesso.
Segundo o especialista em segurança da informação, Gilberto Sudré, umas das formas para evitar situações como a vivida pelo padre é a verificação em duas etapas. Basicamente é criar uma nova camada de proteção, além da senha habitual que o próprio Instagram pede ao abrir uma conta.
"Não dá para estar 100% protegido, mas combinando uma senha forte – de preferência alfanumérica – com a autenticação de dois fatores, o usuário já estará bem protegido. Esse procedimento é fácil de ser realizado. Basta ir nas configurações com a figurinha da engrenagem, depois clicar em segurança e ativar a verificação. Vão ser gerados códigos de recuperação que apenas o usuário vai ter. O golpista precisará deles para conseguir acessar o perfil, por isso eles devem ser guardados em locais seguros e memorizados", explicou Sudré.
Ainda nessa etapa, o Instagram pede um e-mail para remeter os códigos de autenticação, desta forma o usuário conseguirá recuperar o acesso em caso de perda de senha. Outra é baixar um aplicativo do próprio Google, que funciona como um gerador de senhas.
"O Google Authenticator é um programa de verificação em duas etapas. Ele vai criando senhas novas a cada momento e isso impede que o atacante consiga ter acesso ao perfil. Ele pode até conseguir passar pela etapa da senha inicial, mas não vai ter como pegar a conta porque precisa deste código gerado pelo software. E como nunca é a mesma senha e apenas o dono da conta possui, torna-se um dificultador para quem tenta invadir", recomenda o especialista.
Ainda segundo Gilberto Sudré, todas as grandes redes sociais – como Facebook e WhatsApp – oferecem a possibilidade de dupla proteção. Ele recomenda mantê-las ativas.
Seguindo as recomendações acima, o usuário estará bem protegido, porém nunca é demais buscar por mais proteção. Sudré ainda recomenda ter cuidado com aplicativos instalados no celular e também o uso de computadores compartilhados.
"É preciso ter um bom antivírus no telefone e sempre baixar aplicativos pelas lojas oficiais para Android e IOS. Alguns aplicativos podem ser maliciosos e capturam senhas e logins. No caso dos computadores no trabalho, por exemplo, o ideal é não deixá-las salvas, pois o mesmo é usado por mais pessoas e também não há garantia do nível de segurança da máquina, então é melhor estar precavido. Após usar, desfaça o login", salienta.
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