O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, afirmou que as obras para início da operação do aquaviário na Grande Vitória devem ser concluídas até o fim de 2021. A declaração foi dada em entrevista à TV Gazeta nesta segunda-feira (12).
Damasceno informou que já foi dada a ordem de serviço para a empresa que iniciará as obras dos píeres em Cariacica e Vila Velha e que, paralelamente a isso, a pasta está concluindo as fases de licenciamento com as prefeituras e a Marinha.
“Estamos avançando no Iema. Na Prefeitura de Vila Velha o aquaviário foi aprovado em Conselho. Cariacica está dando para nós rapidamente a aprovação. Estamos tratando com a Marinha a parte operacional, de segurança, e estamos finalizando todos os procedimentos com a Marinha. A partir daí, a gente consegue ter obra e uma previsão de até o fim do ano termos obras concluídas para operação”, destacou.
De acordo com o secretário, a previsão é que dois dos quatro píeres estejam prontos e em funcionamento até o fim do ano. Segundo ele, não é necessário que todas as quatro estruturas estejam prontas para que o sistema comece a operar.
“Até o fim do ano, a previsão é ter dois píeres em funcionamento. Temos prioridade com Prainha e Enseada do Suá, mas provavelmente teremos Cariacica pronto. E queremos ter pelo menos dois barcos em operação - dos cinco, que serão quatro barcos e um de reserva. Então, com dois barcos e dois píeres, já vamos começar a entender esta volta do aquaviário. Não vamos depender dos quatro píeres prontos para iniciar as operações. Tendo dois pontos, o aquaviário começa a operar para a população”, destacou.
O investimento para a construção dos píeres é de R$ 6 milhões, sendo dois em Vitória, no Centro e na Enseada do Suá; um em Vila Velha, na Prainha; e outro em Cariacica, em Porto de Santana. “E estamos agora concluindo o edital de chamamento para convocar a empresa que vai fazer a operação do aquaviário”, disse.
Sobre o custeio da operação do aquaviário, o secretário afirmou que o mesmo será incluído nos sistemas de transporte metropolitano, como o Transcol. Mas que todo o recurso para a operação está previsto em planejamento.
“Existe a separação entre os sistemas de transporte. Já temos o recurso para o Transcol. Esse investimento não vai fazer falta, todo o planejamento é feito para isso. É um bom planejamento financeiro e operacional para que os sistemas possam coexistir. Já temos o recurso separado para os dois sistemas”, concluiu.
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