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Aracruz inicia vacinação de indígenas na tarde desta terça-feira

Aracruz inicia vacinação de indígenas na tarde desta terça-feira

Meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar cerca de 2,8 mil indígenas, todos maiores de 18 anos – com a exceção de mulheres grávidas – em todas as 12 aldeias do município

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 13:30- Atualizado há 4 anos

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Representante indígena de Aracruz indo buscar vacinas em Vitória
Representante indígena de Aracruz indo buscar vacinas em Vitória. (Divulgação)

A cidade de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, informou que tem previsão de iniciar às 16h30 desta terça-feira (19) a vacinação de cerca de 2,8 mil indígenas que vivem divididos em 12 aldeias da região. A primeira aplicação será na Aldeia Piraqueaçu. Durante a manhã desta terça, o município enviou uma equipe a Vitória para buscar as doses dos imunizantes. O carregamento com as vacinas chegou de avião na Capital na tarde desta segunda-feira (18).  

Os indígenas, assim como os profissionais da saúde, idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência, fazem parte dos grupos prioritários no Plano de Vacinação, por isso serão estão entre os primeiros no Estado a receberem as doses da Coronavac – vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac –, aprovada para uso no último domingo (18) e adquirida pelo governo capixaba.

Segundo a Secretaria de Saúde de Aracruz, o município já está se preparando para receber e distribuir as doses da vacina. São 230 profissionais de saúde, divididos em 20 unidades, cinco destas dedicadas às aldeias. "Nós vamos montar equipes para fazer a logística da vacina. Uma equipe sairá da sede da cidade com os profissionais de saúde para as aldeias", explica Valquíria Scarpati, gerente de Vigilância em Saúde do município.

Considerando o número de indígenas e o objetivo da Secretaria Municipal de Saúde de vacinar todos, o número de doses para  o município chega a cerca de 5,6 mil. Nesta primeira fase, além dos indígenas, a meta é vacinar 50 idosos acamados e 300 profissionais de saúde, todos dos grupos prioritários definidos pelo governo federal.

Para os indígenas, o início da vacinação é um alívio. "Já tivemos muitas mortes e ficamos preocupados com a saúde da gente. A vacina é um momento especial para as comunidades indígenas. Vai ser uma vitória", conta Rodrigo da Silva, indígena da aldeia Boa Esperança.

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*Com informações da TV Gazeta Norte.

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