Na véspera do dia em que se completam 50 anos do desaparecimento de Araceli Cabrera Crespo, A Gazeta vai apresentar para um grupo de assinantes, nesta quarta-feira (17), a websérie documental "Crimes Brutais" sobre a morte da menina. Dividida em quatro episódios, a produção retrata a infância de Araceli interrompida aos 8 anos, após ter sido sequestrada, estuprada e assassinada.
No dia 18 de maio de 1973, a menina saiu da escola na Praia do Suá, em Vitória, um pouco mais cedo para não perder o ônibus de volta para casa, no Bairro de Fátima, Serra. O último lugar em que ela teria sido vista com vida foi no ponto, no cruzamento da Avenida Cezar Hilal com a Rua Ferreira Coelho, na Capital.
A websérie reporta do desaparecimento ao encontro do corpo, as investigações e falhas desse período, os boatos que surgiram, mortes suspeitas e as acusações a integrantes da elite capixaba.
O caso Araceli tem como marca, além da brutalidade do crime, a impunidade. Este é um aspecto que também é retratado no documentário. As divergências durante a apuração do assassinato ainda provocaram o atraso no enterro da menina, cujo corpo ficou na geladeira do DML por quase três anos. Hoje, os restos mortais estão no cemitério municipal de Serra Sede.
Para a produção de "Crimes Brutais - Caso Araceli", foram realizadas entrevistas com pessoas ligadas à menina, jornalistas que acompanharam o caso e pesquisadores, que ajudaram tanto a dar o contexto histórico do período da ditadura militar quanto a analisar a permanente violência contra crianças. Registros também foram consultados nos arquivos de A Gazeta da época.
Nesta quarta-feira (17), às 8h30, será promovida uma roda de conversa com a exibição dos dois primeiros capítulos da série documental, no Centro de Eventos da Rede Gazeta, com a participação dos assinantes e dos jornalistas Felipe Quintino e Katilaine Chagas, autores do livro "O Caso Araceli - Mistérios, Abusos e Impunidade", cujo lançamento também vai marcar os 50 anos do crime.
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