O governo do Estado liberou o retorno das atividades presenciais nas instituições de ensino superior, públicas e privadas, a partir de 14 de setembro. As aulas no ensino básico (4 a 17 anos), no entanto, ainda não têm data para retornar.
O tema divide opiniões e preocupa, especialmente, pais dos estudantes, mesmo com a sinalização do governo de que, por ora, ainda não há previsão de quando as aulas para os Ensinos Infantil, Fundamental e Médio serão retomadas.
Nesta quarta (26), o governo informou que, no caso da Educação Infantil, precisa ainda que Sesa e Secretaria de Estado da Educação (Sedu) finalizem um protocolo específico para uma futura volta. Mas a previsão ainda é uma incógnita.
O sentimento de incerteza é corroborado pela Associação de Pais e Alunos do Espírito Santo, que acredita que não há segurança para o retorno das aulas presenciais.
De acordo com a coordenadora jurídica da associação, Eliza Thomaz, não há nenhuma garantia de que as medidas adotadas pelo governo serão eficazes e nem mesmo que serão seguidas por todas as escolas.
"A maioria dos pais dos alunos é contra a retomada das aulas presenciais em setembro (em referência à retomada em faculdades), porque não existe ainda nenhuma comprovação de que as medidas adotadas pelo governo do Estado vão ser suficientes para a neutralização ou a não contaminação dos alunos. Além disso, não existe prova nenhuma de que todas as escolas estão adotando as medidas de segurança. Também não temos certeza de que as medidas são suficientes, não temos certeza de que todos vão adotar", afirmou Eliza em entrevista à TV Gazeta.
Com informações da TV Gazeta
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