Após quase sete meses de suspensão em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as aulas presenciais vão ser retomadas a partir do mês de outubro no Espírito Santo. O fim das restrições foi anunciado na tarde desta sexta-feira (25) pelo governador Renato Casagrande.
A decisão foi pautada, segundo o governador, a partir das informações da matriz de risco do Estado. Ela produz o mapa de risco com a classificação de cada município. Ela continua sendo a nossa orientação técnica para ter as atividades nas escolas retomadas. Se a gente melhora e reduz o risco, a gente aumenta a possibilidade de atividade econômica e social. Se pioramos o risco, restringimos. A atividade nas escolas não foge a essa regra, disse
Ele destacou ainda que, nas situações em que o município piorar a sua classificação de risco, haverá novas restrições. O número de pessoas registradas hoje que perderam a vida é um número grande. Nos cabe observar amanhã, depois, e na próxima semana", assinalou. Confira abaixo como será a retomada das atividades nas escolas.
A proibição de aulas presenciais no Estado está suspensa a partir do próximo dia 5 de outubro nos 75 municípios que apresentam risco baixo no 24º Mapa de Risco do Espírito Santo.
As aulas só não poderão ser retomadas em três cidades que ainda apresentam o chamado risco moderado. São elas: Montanha, Piúma e São José do Calçado. Localidades, segundo o governador Renato Casagrande, que continuarão com atividades remotas. Tanto as escolas municipais, como as escolas do Estado e as particulares, continuarão com atividades remotas. Se migrarem para o risco baixo, poderemos adotar as atividades presenciais".
As escolas da rede pública municipal e a estadual , assim como as escolas privadas, todas vão ter que seguir as regras estabelecidas na Portaria Conjunta Sedu/Sesa 01-R, que foi publicada no dia 8 de agosto.
Dentre as várias exigências, está que o retorno às atividades deva ocorrer de forma gradual, em etapas, e com revezamento entre alunos. Isto significa que primeiro voltam às aulas os alunos do Ensino Médio. Posteriormente será a vez dos estudantes do Fundamental II e, logo depois, retornam às aulas os alunos do Fundamental I, segundo informações da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
Além disto, terá que ser adotado um regime híbrido de educação, com revezamento entre as turmas, com parte dos estudantes em aulas presenciais e outras em sistema remoto, para evitar aglomeração.
As restrições foram retiradas e as escolas privadas podem retomar as atividades presenciais a partir do dia 5 de outubro. O retorno será facultativo e cada escola terá autonomia para tomar a sua decisão.
A autorização vale para a Educação Básica ensino Fundamental 1 e o 2, e o Ensino Médio. Para o ensino superior às restrições já haviam sido retiradas. Será preciso respeitar as medidas de segurança e prevenção, conforme protocolos de segurança.
Estão autorizadas a retomar as atividades a partir do dia 13. Mas a decisão ficará nas mãos de cada gestor municipal.
As que decidirem voltar às aulas, vão ter que seguir as mesmas regras estabelecidas para as estaduais e também para as privadas, com retorno gradual e adotando modelo híbrido (com revezamento entre presencial e remoto).
A Educação Infantil pública ou privada , incluindo as creches, também podem retomar atividades a partir do dia 5 de outubro, mas desde que seja com atendimento individual ou em pequenos grupos.
Mas as unidades vão ter que seguir o que estabelecerá o protocolo sanitário para esta etapa de ensino, e que será publicado no Diário Oficial do Estado na próxima terça-feira (29), segundo informou o governador Renato Casagrande.
As escolas estaduais só retornam no dia 13. Segundo o governador, elas vão continuar oferecendo as Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs). Vão ainda respeitar um revezamento, com intervalo de quinze dias entre cada etapa.
Isto significa que primeiro voltam às aulas os alunos do Ensino Médio. Quinze dias depois será a vez dos estudantes do Fundamental II. Passados mais 15 dias, retornam às aulas os alunos do Fundamental I.
Além disto, terá que ser adotado um regime híbrido de educação com revezamento semanal entre as turmas com parte dos estudantes em aulas presenciais e outras em sistema remoto, para evitar aglomeração.
De acordo com o governador, o Programa EscoLAR seguirá complementando as aulas presenciais e preenchendo o tempo da semana em que não terá aula presencial, com aulas remotas.
As famílias e os estudantes que possuem comorbidades ou que não desejarem retornar às aulas, poderão se manter em ensino remoto, segundo governador. Se o aluno não tiver segurança, ou for de grupo de risco, a escola precisa continuar ofertando atividades remotas. É um passo cauteloso para que a gente faça o que temos feito nos últimos meses".
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