As vacinas para proteger as crianças contra a Covid-19 já estão disponíveis desde o ano passado nos postos de saúde. Mas, até agora, o número de imunizados ainda é considerado baixo no Espírito Santo e no Brasil pelo Ministério da Saúde.
A cobertura atual está em torno de 25% no país e um pouco acima desse índice no Espírito Santo, segundo a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.
“Esse número é muito ruim e as crianças também são aquelas que estão ficando mais graves neste momento porque tem pouca criança vacinada. Então precisamos focar nesse grupo. Quando chegamos ao Ministério da Saúde não tinha vacina, mas agora já está tudo restabelecido”, afirmou, em entrevista à CBN Vitória.
Segundo dados do portal Vacina e Confia, do governo do Espírito Santo, a cobertura vacinal contra a Covid-19 está em 44% para crianças de 5 a 11 anos. Já entre as crianças de 3 e 4 anos, apenas 9% foram imunizadas.
Para o público infantil, também estão previstas mais campanhas, como a vacinação contra a Influenza, em abril, e depois contra poliomielite e sarampo.
“Estamos com esse movimento nacional pela vacinação com o intuito de recuperar as nossas altas coberturas. O Brasil sempre foi exemplo para o mundo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) e nós estamos nessa reconstrução, colocando novas vacinas e fazendo movimento pela educação nas escolas”, disse.
Outra meta evidenciada por Ethel Maciel é ter mais de 90% da população com três doses do imunizante contra a Covid-19, número considerado como esquema vacinal completo, que é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Nós temos mais de 60 milhões de pessoas no Brasil que não tomaram a terceira dose e que, portanto, estão menos protegidas. Então, o nosso alvo agora é proteger os grupos mais vulneráveis, como as pessoas com 60 anos ou mais que tenham alguma imunossupressão, além de indígenas. Esse grupo precisa ser protegido no alvo da bivalente. São aquelas pessoas que nós analisamos e que estão ainda adoecendo e internando por ficarem mais graves em função da influência de outras doenças", afirma.
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