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Baleia é achada morta em Linhares e ES já soma três casos em uma semana

Baleia é achada morta em Linhares e ES já soma três casos em uma semana

Médico veterinário explica que, com a entrada de uma frente fria, o vento sul empurra os animais mortos para o litoral e novos casos poderão ser registrados em breve

Publicado em 13 de agosto de 2022 às 20:44

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Filhote de baleia jubarte foi encontrado morta em Pontal do Ipiranga, Linhares, neste sábado (13)
Filhote de baleia jubarte foi encontrado morta em Pontal do Ipiranga, Linhares, neste sábado (13). (Divulgação/ PMP)

Um filhote de baleia-jubarte foi encontrado morto na praia de Pontal do Ipiranga, em Linhares, Norte do Espírito Santo, neste sábado (13), pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP). Esse é o terceiro registro de encalhe em uma semana no litoral capixaba, um deles também neste sábado. 

O animal encontrado em Linhares é uma fêmea de 4,38 metros. Pela manhã, um macho adulto foi localizado morto em uma praia da Serra, na Grande Vitória. Já no domingo (7), outro filhote apareceu na Praia de Carapebus, também na Serra. 

O médico veterinário Milton Marcondes, coordenador de Pesquisa do Instituto Baleia Jubarte, explicou que, com a entrada da frente fria, o vento sul acaba empurrando as carcaças dos animais que estavam mortos, à deriva, para as praias. Com isso, outras baleias podem aparecer mortas no litoral capixaba em breve.

Dados do Projeto Baleia Jubarte com as instituições da Rede de Encalhes e Informação de Mamíferos Aquáticos do Brasil (Remab) mostram que o número de baleias encalhadas no Espírito Santo chegou a cinco neste ano. Em todo o país, há 37 registros. 

ENCALHE DE JUBARTES NO PAÍS EM 2022

Os meses de janeiro, abril e maio registraram cada um deles, um caso. Depois, com o início da temporada de observação das jubarte no litoral brasileiro, os encalhes começaram a aumentar.  Foram quatro em junho e 17 em julho. Até este dia 13 de agosto, já são 13 ocorrências. 

De acordo com informações do projeto Amigos da Jubarte, elas chegam à costa brasileira, especialmente ao litoral do Espírito Santo, após percorrerem mais de quatro mil quilômetros, entre meados de maio e junho. Elas vêm das águas polares da Antártica e cruzam os oceanos para acasalar e se reproduzir nas zonas tropicais do globo terrestre.

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